Objetivo: Descrever, por meio da literatura, as potencialidades e complicações da profilaxia pré-exposição (PrEP) como estratégia de prevenção ao HIV. Métodos: Trata-se de uma revisão integrativa. A busca bibliográfica ocorreu nas bases: Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), Scientific Electronic Library Online (SciELO) e Public Medline (PubMed). Descritores foram utilizados para as buscas, usando os operadores AND e OR. Os critérios de inclusão foram: publicações de qualquer período, disponíveis na íntegra e gratuitamente, nos idiomas português, inglês ou espanhol. Resultados: Revisão composta por oito artigos. A literatura aponta que a profilaxia é eficaz e segura, contudo, ressalta-se que existem inúmeras variáveis que devem ser consideradas como: acesso aos medicamentos, adesão adequada, grupo-alvo, efeitos colaterais etc. Foram identificadas diversas barreiras para melhor disseminação e implementação da PrEP tais como: dificuldade de acesso, falta de conhecimento profissional, falta de informação, efeitos colaterais de curto e longo prazo, falta de estudos clínicos realizados com outros grupos-alvo e estigmas e preconceitos. Considerações finais: As dificuldades e desafios evidenciados pela presente revisão podem e devem ser superados a fim de garantir uma maior disseminação e adoção da PrEP.
Objetivo: Estimar a tendência temporal dos casos de dengue no Brasil e suas regiões de 2001 a 2020. Metodologia: Trata-se de um estudo ecológico de série temporal sobre os casos de dengue no Brasil e regiões de 2001 a 2020. Os dados foram provenientes do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), estratificados segundo faixa etária, ano e local. Foram calculadas as taxas de incidência padronizadas (TPI) e estas foram utilizadas para análise de tendência, feita por intermédio do modelo Joinpoint. Resultados: O Brasil ao longo da série temporal apresentou um total de 13.792.923 casos de dengue. A região sudeste predominou com maior número de casos, representando 89,3% (n=12.321.732) do total, seguido de 22,7% (n=3.124.902) do Nordeste, 15,9% (n=2.192.414) do Centro-oeste, 6% (n=826.873) do Norte e 4,9% (n=679.122) do Sul. A tendência temporal no Sul foi de crescimento com VPA de 19,6% ao ano na faixa etária de 20-39 anos e 17% na de 60-79, no grupo geral o crescimento foi de 18,7% (p<0,05). A tendência no Centro-oeste foi de aumento somente no grupo de 80 anos+ com incremento de 18,4% ao ano. As demais localidades e grupos etários apresentaram tendência estacionária (p>0,05). Conclusão: O presente estudo apresentou um índice alto de casos de dengue no Brasil. A tendência temporal da TPI de dengue foi estacionária na maioria das observações, com exceção do Sul e Centro-oeste.
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