While it is common knowledge that language shapes how we think about gender and sexual identity there is no standard educational practice to create awareness about the place of sexual and gender diversity in the context of language learning. This article draws on queer pedagogy and queer theory to devise teaching practices that acknowledge queer visibility in the classroom. The goal of this article is to examine strategies to enhance inclusion, recognition and visibility of sexual and transgender minorities in the classroom. I propose that language instruction is in need of a queer pedagogy that challenges both the heteronormative assumptions of most language textbooks, and classroom practices that erase Lesbian, Gay, Bisexual, Transgender, Queer, Intersex and Asexual (LGBTQIA) visibility. I argue that language instructors need to be inventive and critical, willing to address in class what most language manuals omit. This way, I hope to contribute to the development of tools and strategies that guarantee a safe, affirmative space for sexual and transgender minorities in our classrooms.

Brazilian cinema is born out of a desire for modernity. Moving images (movies) represented the newest technological innovation. Cinematographers brought to the growing cities of Brazil an idea—and ideal—of “civilization” and contemporaneousness. At the same time, queer identities started to gain visibility. Therefore, a possible historiography of cinema is also a potential for a historiography of queer identities. Nonetheless, as a non-Anglo country and former colony of Portugal, Brazil presents its own vicissitudes both in the history of cinema and in queer historiography. To understand dissident identities in a peripherical culture (in relation to Europe), one must comprehend the ways ideas and concepts travel. Therefore, queer and intersectionality function as traveling theories (in Edward Said’s terms) for the understanding of a Brazilian queer cinema. A critical perspective of the term “queer” and its repercussions in other cultures where English is not the first language is imperative for one to understand groundbreaking filmmakers who have depicted queer realities and identities on the Brazilian big screen throughout the 20th century and the first decades of the 21st century.

Este artigo pretende discutir e analisar a obra ensaística e ficcional de Herbert Daniel desde seu retorno do exílio em início dos anos 80 até a sua morte em decorrência da AIDS em 1992. Através da análise de seus textos, pretende-se mostrar que Herbert Daniel levanta questões importantes para a disseminação do preconceito contra as pessoas com HIV e também discute o pânico moral instaurado com a epidemia e a morte civil dos pacientes e pessoas com HIV. Os textos de Daniel propõem um diálogo amplo e irrestrito em relação ao preconceito decorrente da epidemia da AIDS traçando assim um detalhado painel que contribui para uma compreensão mais ampla da história da AIDS no Brasil.

O presente estudo apresenta um levantamento, ainda em andamento, de personagens das telenovelas do horário nobre da Rede Globo que trabalhem com a representação de diferentes vivências de masculinidade. A proposta é dialogar com as questões de gênero, a partir da teoria queer, de forma a perceber como a telenovela propõe a desconstrução do machismo e apresenta um espectro mais amplo de masculinidade, que inclua a diversidade de experiências e vivências mais próximas do cotidiano dos indivíduos (ou cidadãos) homens brasileiros. Como a telenovela constrói as representações das masculinidades? Há a prevalência de um ideal hegemônico ou ela trabalha a favor da diversidade? Como a desconstrução do machismo se faz presente na telenovela? Neste artigo, mostramos que muitos personagens que se identificam com o gênero masculino não se identificam com o modelo hegemônico, outros procuram se perceber fora da lógica masculino-feminino e, por fim, alguns chegam a ultrapassar a lógica binária, assumindo uma identidade de gênero feminina.

For this chapter, the author intends to draw his ideas from feminist pedagogy (hooks, Korol, among others) and queer pedagogy (Britzman, Nemi Neto) in order to present a possible way for teachers to understand the potential of acknowledging students' identities in the classroom. The language classroom is the place of testimony and voice. For one to learn a foreign language, it is important to rely on their voice as an important tool of recognition and identity.