Objetivo: analisar os determinantes que afetam a qualidade de vida de pessoas com HIV, a partir da revisão de pesquisas originais. Método: revisão integrativa da literatura com busca de produção sobre os determinantes da qualidade de vida de pacientes com HIV nas bases de dados PubMed, Scopus, CINAHL, CUIDEN e PsycINFO, realizada em abril de 2018. Resultados: foram identificadas 22 pesquisas, publicadas no período de 2012 a 2016. Detectou-se dispersão dos determinantes (42 variáveis) da qualidade de vida dessas pessoas. O apoio social (36,3%), o estigma (31,8%), a depressão (31,8%) e a adesão (22,7%) apareceram na revisão. Conclusão: existem múltiplos determinantes que afetam a qualidade de vida das pessoas com HIV, havendo consenso nos determinantes de apoio social, estigma, depressão e adesão.
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Objetivo: investigar a rede social de um Centro de Atenção Psicossocial para álcool e outras drogas (CAPS AD) a partir dos encaminhamentos e recebimentos de casos. Método: quantitativo, descritivo, realizado em um município do Estado do Rio Grande do Sul, Brasil. A coleta de dados ocorreu de agosto a dezembro de 2017, por meio de roda de conversa, aplicação de questionário em formato de Escala Likert e construção de sociogramas, analisadas pela Análise de Redes Sociais; participaram do estudo 13 profissionais. Resultados: havia 37 atores envolvidos de forma direta ou indireta no cuidado às pessoas que usam drogas. O CAPS AD e a Estratégia Saúde da Família são alguns dos principais serviços que encaminham e recebem demandas dessa população. Conclusão: são necessárias a descentralização da rede e conectividade entre os atores, e pensar em formas de atuação conjunta que propiciem a construção de um sistema integrado e cooperativo.
Objetivo: conhecer a produção científica brasileira acerca da sexualidade de pessoas com transtornos mentais. Métodos: revisão integrativa realizada através de uma busca das produções científicas dos últimos dez anos na Biblioteca Virtual em Saúde, no período de janeiro a março de 2016. Foram obtidos 1.721 artigos e após a seleção foram incluídos seis estudos.Resultados: agrupou-se os resultados em duas principais categorias. Com relação à visão dos profissionais foi observada a fragilidade das equipes de saúde para lidarem com questões relacionadas à sexualidade das pessoas com transtorno mental. Além disso, notou-se a presença de preconceitos, tabus e a negação da existência da sexualidade não patológica nestas pessoas. Considerações Finais: considera-se imprescindível a sensibilização dos profissionais, para que as pessoas com transtornos mentais assumam o protagonismo da própria vida e vivam sua sexualidade.
Este estudo teve o objetivo de conhecer a percepção de mulheres com transtornos mentais acerca da sua saúde sexual. Estudo de campo, descritivo, de abordagem qualitativa, realizado em um CAPS II na fronteira oeste do RS. Foram entrevistadas oito mulheres com diagnóstico médico de algum transtorno mental, maiores de 18 anos e com vida sexual ativa. A coleta de dados foi realizada em abril de 2017 através de entrevista com roteiro semiestruturado. As mulheres demonstraram algum conhecimento sobre o que é saúde sexual. Dentre os métodos para prevenção da gestação, o anticoncepcional injetável foi relatado como o mais utilizado. As mulheres identificaram que estavam em situação de vulnerabilidade e conheciam os riscos a que estavam expostas em relações desprotegidas.As mulheres participantes deste estudo demonstraram conhecimentos acerca dos riscos de HIV/Aids e indicaram fragilidades no conhecimento das demais doenças. Identificou-se, também, que a não utilização de preservativos de barreira estava associada à fidelidade ao parceiro e também à não aceitação do parceiro em usar.
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