<p>O objetivo deste trabalho foi analisar a relação entre a qualidade da gestão
fiscal e a transparência nos municípios brasileiros. Para tanto, foi realizado um estudo de
caráter descritivo e quantitativo. Os dados foram secundários dos anos de 2015 e 2016. O
indicador de qualidade da gestão fiscal utilizado foi o Índice Firjan de Gestão Fiscal (IFGF);
para transparência, foi utilizado o índice de transparência do <em>Ranking</em>
Nacional de Transparência divulgado pelo Ministério Público Federal. As variáveis de controle
foram Índice de Desenvolvimento Municipal, população, receita orçamentária bruta <em>per
capita</em>,<em> </em>bem como <em>dummies</em> de tamanho e
produtividade e arrecadação. A análise descritiva das variáveis de interesse da pesquisa
identificou indicadores de gestão fiscal em níveis de dificuldade e transparência médios,
heterogeneidade no tamanho, receita <em>per capita</em> e na transparência
municipal. Por meio do modelo de regressão de mínimos quadrados generalizados (MQG), foi
evidenciada uma relação positiva e significativa entre o indicador de qualidade de gestão
pública municipal (IFGF) com todas as variáveis do modelo, validando o argumento teórico de
que há influência dessas variáveis no indicador de qualidade de gestão pública municipal do
Brasil. Portanto, aceita-se a hipótese geral da pesquisa ao se afirmar que a qualidade na
gestão fiscal (IFGF) apresentou relação com a transparência dos municípios brasileiros e que a
transparência municipal, Índice de Desenvolvimento Municipal, população, receita orçamentária
bruta <em>per capita</em>,<em> </em>bem como
<em>dummies</em> de tamanho e produtividade e arrecadação, estão relacionados com
as variações do indicador de gestão fiscal.</p>
Objetivamos analisar, por meio dos pressupostos teórico-metodológicos da Análise Crítica do Discurso (ADC), a construção da identidade social da mulher em três livros de finanças pessoais voltados ao público feminino, via análise das sequências injuntivas. Além da ADC, resgatamos estudos sobre educação financeira e gênero, com o intuito de verificar como as práticas discursivas dialogam com narrativas sobre o feminino e o consumo. Concluímos que as obras pouco contribuem para o desenvolvimento da educação financeira das mulheres, aproximando-se do discurso da autoajuda. Além disso, os textos reconfiguram discursos que reproduzem visões estereotipadas do feminino e desconsideram questões econômicas e sociais mais amplas que envolvem os problemas financeiros das mulheres no Brasil.
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