Este é um artigo publicado em acesso aberto (Open Access) e distribuído sob a licença Creative Commons Attribution NonComercial ShareAlike License, que permite uso, distribuição e reprodução em qualquer meio, sem restrições desde que sem fins comerciais e que o trabalho original seja corretamente citado e de forma que não indique endosso ao trabalho feito. A ResumoIntrodução: As doenças cardiovasculares são responsáveis por mais de 30% dos óbitos no mundo, sendo um problema de saúde pública que gera limitações na capacidade funcional. Objetivo: Analisar a capacidade funcional de pacientes cardiopatas na Fase I da reabilitação e comparar a função motora na admissão e na alta hospitalar. Métodos: Trata-se de um estudo observacional transversal retrospectivo, cujos dados foram obtidos por prontuários eletrônicos. Foram incluídos prontuários de pacientes de ambos os sexos, maiores de 18 anos, internados na enfermaria cardiológica de um hospital público terciário do Distrito Federal, em maio de 2019 e maio de 2020. Resultados: Foram elegíveis 189 prontuários, houve maior prevalência do sexo masculino (60,8%), a média de idade foi de 63,8±12,74 anos, tiveram uma média de internação de cerca de 19±21,23 dias e de 13±25,13 sessões de fisioterapia. Entre os fatores de risco não modificáveis o mais frequente foi hipertensão arterial sistêmica (79,4%), e entre os modificáveis, o de maior prevalência foi o tabagismo (15,3%) seguido de etilismo (13,8%). O procedimento cirúrgico mais realizado foi o cateterismo (114 dos procedimentos totais). Por meio de análise estatística, o teste de Wilcoxon demonstrou diferença estatística entre a admissão e alta na análise da escala ICU Mobility Scale (Z -3,302 e p=0,001), o que não ocorreu na análise da escala Medical Research Council (Z -0,221 e p=0,821). Conclusão: Ocorreu melhora da mobilidade na alta hospitalar quando comparada à admissão, o que demonstra o impacto da fisioterapia na capacidade funcional destes pacientes cardiopatas.
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