Introdução: A Doença de Parkinson (DP) está entre os distúrbios neurológicos que mais crescem em todo o mundo, caracterizando-se como a segunda doença neurodegenerativa mais prevalente. No Brasil, a notificação da DP não é obrigatória, o que dificulta a estimativa de sua prevalência no país. Objetivo: Fazer o delineamento do perfil epidemiológico de internações relacionadas à DP no Brasil, associando faixa etária, sexo dos indivíduos acometidos com DP, tempo, caráter (urgente e eletivo) e gastos da internação. Metodologia: Tratou-se de um estudo epidemiológico descritivo, retrospectivo com abordagem quantitativa, sendo os dados obtidos por meio de consulta ao Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS). A população de interesse foi indivíduos com DP, notificados no Brasil entre janeiro de 2016 até dezembro de 2020, com foco entre 60 e 89 anos. Resultados e Discussão: Verificou-se ente 2016 e 2020, o maior número de internações de indivíduos com DP ocorreu com pacientes de 60 a 79 anos, sendo o sexo masculino mais acometido pelo número de internações e óbitos. O sudeste mostrou maior número de internações e o nordeste maior média de permanência. O total de óbitos foi 281, gerando custos de 19 milhões de reais. Conclusão: Os dados obtidos revelaram padrões que seguem estáveis ao longo dos anos, de acordo com a região, sexo, óbitos e a faixa etária, embora existam possíveis problemas com subnotificações e escassez de informações. Assim, fica claro a necessidade de mais estudos para delineamentos futuros dos padrões epidemiológicos da DP no Brasil.
A população idosa tem apresentado um aumento nos índices demográficos brasileiros, nesse sentido, o envelhecimento é correlacionado com reduções na funcionalidade muscular, óssea e imune, nas quais a suplementação com creatina tem se apresentado como uma terapêutica. Objetivou-se identificar na literatura qual a influência da creatina no metabolismo, distinguindo os efeitos e benefícios. Trata-se de uma pesquisa descritiva do tipo revisão narrativa da literatura, através do acesso online nas bases de dados PubMed MEDLINE, Scielo, Google Scholar, BVS e EBSCO, no mês de dezembro de 2022. Para a busca das obras foram utilizadas as palavras-chaves presentes nos descritores em Ciências da Saúde (DeCS): “creatina”, “envelhecimento”, “sarcopenia” e “fragilidade”, totalizando-se 21 materiais para a revisão após a seleção. A senilidade é um configurada por alterações orgânicas como a osteoporose, a sarcopenia, a osteosarcopenia e a imunossenescência. Nesse viés, a creatina apresenta benefícios ao estimular a liberação de fatores de crescimento, a síntese de proteínas anabólicas e o suprimento energético que possibilitam a diferenciação das células satélites no tecido muscular e o predomínio da ação osteoblástica em comparação a ação osteoclástica, viabilizando a terapêutica das patologias da senilidade. Além disso, desempenha um papel imunológico, mediado pelo efeito regulador da inflamação crônica e de inibição do estresse oxidativo. Portanto, se consagra uma viabilização do uso da suplementação dietética de creatina na população idosa, sendo necessários pesquisas direcionadas ao grupo para adequar sua aplicação nutricional.
O abscesso cerebral é uma lesão expansiva e possui a maior parte das suas manifestações derivadas desse efeito de massa sobre o parênquima encefálico. Essa apresentação geralmente é constituída pela tríade: cefaleia, febre e déficits neurológicos focais, porém, as literaturas atuais instituem que essa relação tem maior especificidade do que sensibilidade, visto que a maior parte dos pacientes não apresenta a tríade ao diagnóstico. Nesse direcionamento, é visto que a alteração do estado mental é de maior coerência ao efeito expansivo da lesão, sendo considerada uma associação de maior representatividade do abscesso cerebral. Nessa medida, são realizadas técnicas de neuroimagem em pacientes que apresentam quadros infecciosos agudos ou crônicos originados das possíveis fontes de contaminação, associados a uma sintomatologia com convulsões, déficits neurológicos focais ou sinais de aumento da pressão intracraniana. Dessa forma, o diagnóstico neurorradiológico distingue a lesão que se apresenta como uma hipodensidade na TC, hipointensidade na RMT1 e hiperintensidade na RMT2 e FLAIR, associada com uma borda de realce, característica do abscesso cerebral e importante no diagnóstico diferencial.
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