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As diretrizes no ensino médico valorizam a dinâmica nas práticas do ensino-aprendizagem, pautando-se na busca ativa do conhecimento pelo estudante. Na educação básica, geralmente o estudante não ocupa essa postura, logo, desenvolver meios para que ele tenha mais autonomia na universidade é essencial. A Anatomia Humana, uma das disciplinas iniciais do curso médico, pode proporcionar experiências onde o estudante seja protagonista na construção do conhecimento. Objetivamos avaliar, com aplicações do atlas autoral da universidade, o desempenho e o desenvolvimento de postura ativa dos estudantes. Sua construção envolveu fotografia, edição e revisão de imagens de peças anatômicas. Foram realizados testes com acadêmicos de Medicina: um primeiro, sem consulta; e um segundo, com questões equivalentes em dificuldade e na mesma localização, realizado após estudo com os atlas de referência (controle) e do projeto. O impacto desse material foi avaliado pela pontuação e análise subjetiva no questionário de percepção. Com a participação de 27 estudantes, foi observada uma taxa de evolução de 33% para as questões relacionadas aos atlas-controle e de 106% para as relacionadas ao atlas autoral (p<0,0001). No questionário, avaliaram como 4,7 na Escala Likert a ajuda do atlas autoral na localização das estruturas e como 4,51 quanto ao uso desse atlas na facilitação do estudo autoguiado. O trabalho mostrou que os discentes melhoram desempenho durante os estudos com utilização do atlas, revelando a importância dessa ferramenta como colaboradora para melhor experiência de aprendizado e acenando para necessidade de explorar metodologias de ensino que proporcionem autonomia estudantil.