One factor limiting the achievement of high yields in the soybean crop is weed interference. The level of weed interference can vary according to the specificities of the weed community but also due to the agronomic characteristics of the soybean varieties. The objective of this work was to evaluate the effects of weed interference on soybean varieties of different relative maturity groups (RMG). A field experiment was implemented in a randomized complete block design, in a 3 × 4 factorial scheme, with five replications. The treatments were composed of the varieties BMX Flecha® (RMG 6.6), BMX Power® (RMG 7.3), and BMX Bônus® (RMG 7.9), associated with the following four weed managements: weeding throughout the cycle; weeded up to 20 days after emergence (DAE); weeded after 20 DAE until the end of soybean cycle; not weeded throughout the entire cycle. There was no interaction between the effects of the varieties and the weed management for emergence speed index, plant height, chlorophyll, first pod height insertion, plant population, thousand-grain weight and yield. The initial weed management caused changes in the composition of the weed community. The managements weeded throughout the cycle and weeded up until 20 DAE provided higher levels of chlorophyll and grain yield. The management without weeding during the entire cycle negatively influenced yield components. Late interventions in weed control, regardless of the soybean variety, result in yield losses.

O objetivo deste trabalho foi avaliar a eficiência agronômica de um fertilizante mineral misto produzido com fosfato natural sedimentar adicionado de calcário e borra de enxofre, comparado com o fertilizante superfosfato simples. O experimento foi conduzido em casa de vegetação sendo realizados três cultivos sucessivos na seguinte sequência: milho, feijão, milho. As plantas foram cultivadas em vasos plásticos contendo 3 kg de solo classificado como Latossolo Vermelho-Amarelo. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, em esquema fatorial, sendo dois fertilizantes fosfatados (superfosfato simples - SSP e fertilizante mineral misto - MMF), quatro doses de P2O5 (25, 50, 100 e 150 mg de P2O5 dm-3), duas condições (solo incubado com calcário e não incubado) além de dois controles, sem aplicação de P. Foram avaliados a produção de massa seca da parte aérea (MSPA), o acúmulo de fósforo da parte aérea (APPA) e a concentração de fósforo disponível no solo após cada cultivo. Os resultados mostraram que o SSP foi mais eficiente que MMF na produção de massa seca e no acúmulo de P. As maiores respostas da MSPA e do APPA em relação ao aumento da dose do MMF foram observadas em LVA não incubado com calcário. O fertilizante mineral misto proporcionou maiores valores de P disponível no solo após os três cultivos em comparação ao SSP.