BackgroundKaposi sarcoma, as an epidemiological factor, is associated with acquired immunodeficiency syndrome (AIDS) and it is related to human herpes virus (HHV-8), as well as a higher prevalence in males and non-genital involvement. Vulvar localization is quite infrequent; therefore it may be considered in the differential diagnosis of genital lesions, especially in HIV patients.Case presentationWe describe the atypical presentation of a female HIV patient with multiple comorbidities, with the clinical manifestation of Kaposi sarcoma (KS) in a vulvar region that was initially diagnosed as a syphilitic gumma. The patient underwent a biopsy of the lesion, and histopathology revealed a Kaposi sarcoma.DiscussionThis case reinforces that the pathogenesis of Kaposi sarcoma is still unclear and that probably multiple factors, regarding both the virus and the patient characteristics may lead to carcinogenesis. Conclusion: It is imperative to seek more excellent knowledge about this disease, to facilitate the diagnosis, to warrant the appropriate treatment and to improve the prognosis of the patient, especially the genital lesions.
A B S T R A C TSyphilis is a sexually transmitted infection (STI) caused by the bacterium Treponema pallidum and has shown a significant increase in recent decades. It may be associated with other STIs such as soft chancre or chancroid, which is an uncommon infection in Brazil. The presence of ulcerated genital lesions is associated with a higher risk of HIV transmission. An accurate clinical and laboratory diagnosis of genital ulcer disease is essential for the appropriate treatment of pregnant women, in order to avoid congenital syphilis, a severe complication of mother-to-child vertical transmission. We report the case of a woman in the third trimester of pregnancy with Rollet's mixed chancre and describe the clinical and laboratory diagnosis, as well as the treatment of these diseases in pregnancy. We emphasize the importance of training health professionals on early diagnosis and treatment in order to avoid mother-to-child transmission.
Introdução: Apesar de o aborto no Brasil não ser considerado crime nos casos de risco de vida materno e em casos de estupro desde 1940, e mais recentemente em casos de anencefalia, muitas mulheres encontram barreiras no sistema jurídico e assistencial para realização do aborto, mesmo nos casos previstos em lei. Objetivo: Descrever o perfil clínico e sociodemográfico das mulheres submetidas à interrupção legal da gestação em hospital universitário entre março de 2018 e setembro de 2020 em Vitória (ES). Métodos: Estudo de coorte retrospectiva com revisão de prontuários de todas as pacientes que tiveram interrupção da gravidez por razões legais. Foram excluídas pacientes que sofreram aborto espontâneo e pacientes que levaram gestação a termo, mesmo nos casos de estupro ou fetos anencéfalos. Resultados: Foram encontradas 39 pacientes, sendo 22 gestações interrompidas por serem frutos de violência sexual e 17 de fetos anencéfalos. A média de idade gestacional no momento do abortamento foi de 16 semanas e 6 dias. Dezoito pacientes eram primíparas. A média de idade foi 24,5 anos, tendo três delas 14 anos. Seis pacientes apresentaram intercorrências. Foram encontrados dois testes rápidos de sífilis positivos, sendo eles nas pacientes com fetos anencéfalos. Conclusão: Os resultados condizem com a literatura ao detalhar uma população vulnerável. Constatou-se, neste estudo, tratar-se de uma população jovem, de primíparas, de solteiras e com baixa escolaridade. Ter um perfil detalhado dessas gestantes é de suma importância para planejamentos de políticas públicas para conduzir adequadamente e de forma humanizada as pacientes que apresentam essa demanda.
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