Em 1793, a Grã-Bretanha, a principal potência naval euro- peia, entra em guerra com a França, um adversário que se caracterizava pela sua força militar terrestre. O presente trabalho visa explorar a estratégia empregada pela Grã- -Bretanha durante os anos de conflito com a França Re- volucionária e Napoleônica, com enfoque para a Guerra Peninsular (1808-1814). O argumento central baseia-se no entendimento de que o envolvimento da Grã-Bretanha na Guerra Peninsular pode ser empregado como um dos principais exemplos empíricos da Abordagem Indireta no âmbito da grande estratégia e não apenas no campo táti- co, além de identificar a Abordagem Indireta como prefe- rencial aos Estados que possuem maior fraqueza relativa em determinado campo militar. Assim, o presente traba- lho diverge da literatura ao destacar que o envolvimento da Grã-Bretanha possui centralidade na identificação da Guerra Peninsular como uma campanha indireta. Assim, é analisada a condução da guerra por parte de um Esta- do com maior fraqueza relativa, sustentando que a Abor- dagem Indireta pode ser considerada como aplicável ao caso britânico. Logo, será analisada a abordagem estra- tégica britânica, sua intervenção na Península Ibérica e a relevância do conflito peninsular na derrota do Império Napoleônico.
Em 2021, Austrália, Estados Unidos e Reino Unido anunciaram a formação de uma parceriade segurança. Assim, Austrália e Brasil poderiam se tornar estados sem armas nucleares,mas com submarinos de propulsão nuclear. O objetivo é identificar as consequências dadecisão desses países para o Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares (NPT) e osistema de salvaguardas da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA). A metodologiaconsistiu na revisão de literatura e no método comparativo. Concluiu-se que as principaisconsequências estão relacionadas com as salvaguardas da AIEA, a proliferação nuclear eo reforço das desigualdades dentro do TNP.
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