Imitated textiles in fresco painting of the 15th and 16th centuries in the North of Portugal -study of a pattern
ResumoO fingimento de tecidos na pintura a fresco dos séculos XV e XVI em Portugal, insere-se num contexto mais amplo, que é o da sua vertente decorativa e capacidade de imitação de outros materiais e equipamentos. Esse papel assume vários aspectos que vão desde a existência de composições decorativas independentes, com vários tipos de linguagem onde o grotesco tem uma presença significativa, passando pela imitação de aparelhos construtivos, de retábulos e de tecidos como, por exemplo, no segundo plano das composições figurativas, em frontais de altar e imitando panos da armar a forrar a capela-mor, alguns com evidente intenção ilusionista, percebendo-se que, no que diz respeito aos motivos de imitação de tecidos, muitos deles tinham como referência verdadeiros tecidos da época, ou anteriores. Apresentamos o caso de um motivo específico e a sua ocorrência numa área restrita do território português e espanhol junto à fronteira com Zamora.
AbstractImitated textiles in fresco painting of the 15th and 16th century in the North of Portugal should be inserted into a broader context -one of a decorative nature and with the ability to imitate other materials and equipment. That role takes on several aspects, from the existence of independent decorative compositions with diverse languages where the grotesque has a significant presence as well as the imitation of masonry, retables and textiles. An example is the second plane of figurative compositions, altar fronts and imitating textiles hanging on the walls of the chancel, some with the evident intention of creating an illusion. It is clear that many of the patterns in this textile imitation had as a reference real period textiles, or even from an earlier period. We present the case of a specific pattern and its occurrence in a restricted area of the Portuguese and Spanish territory, near the border with Zamora.
Palavras-chave
À semelhança de outros tipos de expressão artística, a pintura mural não está imune a actos de iconoclastia e vandalismo. Estes podem ser motivados por questões de ignorância, crendice, vontade de destruir e, também, devido a danos provocados por intervenções, ditas de restauro, em que a autenticidade da obra é posta em causa.
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