Objetivou-se quantificar e analisar as mudanças na composição da produção das principais culturas na mesorregião Noroeste Espírito-Santense, no período de 1970 a 2010. Utilizaram-se dados do IBGE e empregou-se o método shift-share para quantificar a variação na área cultivada, no rendimento, na localização geográfica e nos índices de diversificação de área e de valor da produção. Constatou-se que houve alterações na composição da produção agrícola da mesorregião Noroeste do Estado. Em todas asquatro décadas analisadas, a cultura de café foi a que mais absorveu área, e as culturas de milho e de arroz as que mais cederam áreas. Em termos de rendimento, além do café, destacaram-se cacau na década de 1970, mandioca e tomate na década de 1980, coco na década de 1990 e banana de 2000 a 2010.
ResumoO trabalho objetivou analisar a dinâmica das principais culturas no Estado do Espírito Santo, no período de 1970 a 2010. Empregou-se o método shift-share para quantificar variação de área, rendimento, localização geográfica e índices de diversificação de área e de valor da produção. Constatou-se que houve alterações de área, de produção e de produtividade. Nas quatro décadas analisadas, a cultura do café apresentou maior expansão em área (148%), com efeitos positivos tanto em escala, quanto em substituição. Enquanto as culturas de milho, de arroz e de feijão foram as que mais decresceram em área, com efeitos negativos tanto em escala, quanto em substituição. Suas taxas de produção foram negativas, com redução de efeitos área e de rendimento. O índice de diversificação revelou que houve concentração de área em poucos produtos.Palavras-chave: Agricultura capixaba. Diversificação. Efeito área e de rendimento. Método shift-share.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.