Homeless men present high vulnerability to HIV infection, mainly due to sexual risk behaviors and substance use. The objective was to estimate the prevalence of HIV infection, risk behaviors and substance use in homeless men. A cross-sectional study was conducted in 481 homeless men recruited in four therapeutic communities in the Goiás State, Central Brazil. All were interviewed about sociodemographic characteristics, substance use, and risk behaviors. Furthermore, all were tested for HIV. Poisson regression was used to verify factors associated with HIV infection. HIV prevalence was 1.24% (95.0% CI: 0.57 to 2.69%). Previous HIV testing (adjusted prevalence ratio [APR]: 10.0; 95.0% CI: 1.86-55.8) and years of education (APR: 0.76; 95.0% CI: 0.60-0.97) were factors associated with HIV infection. Participants had high rates of hazardous alcohol use and illicit drug use. The prevalence of HIV infection among homeless men was higher than that found in the Brazilian male population and we identified a high rate of risk behaviors for HIV among the homeless men investigated. Thus, it is necessary to expand HIV prevention measures in Brazil, such as health education, condom availability, regular HIV testing and increased testing coverage in this population, and treatment for alcohol and/or illicit drug dependence/abuse.
Objective: to describe professionals’ perceptions about the therapeutic effectiveness of group care. Method: a descriptive, exploratory, qualitative research of the type of intervention carried out with 30 professionals from Psychosocial Care Centers for Alcohol and Drugs in a municipality in center-westerns Brazil, from March to April 2019. Self-applicable instruments and round circles were used. The emerging data were submitted to content analysis. Results: professionals perceive the benefits of group practices and relate them to some therapeutic factors in the group. It is evident the little formal and systematized knowledge about the group process elements. Final Considerations: the therapeutic effectiveness of group processes is compromised due to absence of systematic records that allow to perceive the therapeutic progress of users, even though professionals perceive the emergence of therapeutic factors of the groups in the context of psychosocial care.
O objetivo deste trabalho foi descrever como os profissionais operacionalizam os projetos terapêuticos singulares (PTS) em Centros de Atenção Psicossocial. Para isso, foi desenvolvida uma pesquisa de abordagem qualitativa de caráter descritivo e exploratório com 58 profissionais de sete Centros de Atenção Psicossocial situados em três municípios do Estado de Goiás, Brasil. A coleta de dados foi feita por meio de grupos focais e registros em diário de campo submetidos à análise temática de conteúdo. A análise dos dados revelou as seguintes categorias temáticas: processos de trabalho relacionados ao Projeto Terapêutico Singular; Influência da lógica ambulatorial no Projeto Terapêutico Singular. Sendo assim, foi revelada a percepção da importância dos PTS para os profissionais, mas a falta de organização e sistematização dos mesmos, sendo que a sua realização sequer existia em alguns dos serviços pesquisados. Concluímos que os profissionais reconhecem a lógica dos projetos terapêuticos singulares como importante para refletir cuidado psicossocial, entretanto a elaboração ainda é precária, médico-centrada e as ofertas de atividades terapêuticas restritas ao interior dos Centros de Atenção Psicossociais. A realidade evidenciada aponta para a necessidade de investimento em Educação Permanente em Saúde para qualificar os processos de trabalho nos CAPS desenvolvidos pelos diversos profissionais que neles atuam, por meio da sistematização dos PTS, de modo a garantir cuidado psicossocial como promotor de cuidado em liberdade. Isso possibilitará maior efetividade de reinserção social e, ainda, a avaliação dos resultados obtidos.
Resumo O objetivo desta pesquisa qualitativa foi investigar as concepções teóricas dos trabalhadores sobre o grupo bem como analisar os fatores impulsores e restritivos da prática terapêutica grupal nos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS). Participaram do estudo 66 trabalhadores de CAPS e ambulatórios da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) de 23 municípios do estado de Goiás. A coleta de dados se deu por meio de questionário estruturado e entrevista grupal registrada em gravação de áudio e fotografias. Da análise temática dos dados emergiram o conceito do que o grupo é e do que o grupo não é. Tanto no eixo das forças impulsoras, quanto das forças restritivas, as categorias foram organizadas em três blocos de análise: aspectos relacionados ao serviço, aos profissionais e aos usuários. Aspectos relacionais, estruturais, terapêuticos e a competência profissional para a coordenação de grupo se integram de modo antagônico, complementar e indissociável para apreensão da realidade estudada. Conclui-se que evidenciar os aspectos restritivos que precisam ser reconhecidos e aprimorados bem como os impulsores que precisam ser mantidos e potencializados pode contribuir ativamente para ampliar a capacidade terapêutica do uso da tecnologia grupal no contexto da saúde mental.
Objetivo: descrever a experiência do uso da tecnologia grupal no ensino em saúde mental para Enfermagem, na perspectiva dos docentes. Método: trata-se de um relato de experiência, desenvolvida em 2018 em uma universidade pública da região central do Brasil, de natureza descritiva e feito por docentes. Nesse sentido, a estratégia pedagógica da disciplina de Saúde Mental foi fundamentada nos princípios da Educação de Laboratório e os recursos de aprendizagem utilizados priorizavam as atividades grupais em nove encontros da disciplina. Além disso, as informações analisadas estavam contidas nos diários de campo utilizados pelos docentes para subsidiar o processo de avaliação das estratégias grupais que acontecia durante as reuniões de planejamento, a cada aula, no decorrer das aulas e ao final da disciplina. Resultados: os recursos da tecnologia grupal utilizados foram descritos pelos docentes que observaram e relataram sensibilização para mudança nas atitudes dos alunos, focalização dos princípios da relação de ajuda nas intervenções da Enfermagem, ampliação da autoconfiança e autodescoberta, consequentemente, a competência interpessoal nas relações empreendidas. Conclusão: as experiências grupais ao longo da disciplina permitiram evidenciar a potencialidade da tecnologia grupal para o ensino de saúde mental na perspectiva da compreensão das interações humanas e reflexão dos elementos relacionados à manutenção do bem-estar mental das pessoas.
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