A Cannabis sativa, como é popularmente conhecida, uma planta nativa da Ásia, cultivada em diversas partes do mundo, famosa por seus efeitos psicoativos e neuroprotetores, com mais de 400 substâncias químicas, onde 60 são canabinoides. Sendo a cannabis e tetrahidrocanabinol apontados pelos pesquisadores como terapia no tratamento de doenças neurodegenerativas, como Alzheimer e Parkinson. Este estudo irá descrever a atividade terapêutica do composto cannabis e seus efeitos adversos na doença de Alzheimer, bem como uma abordagem da história da planta no Brasil e no mundo. Tratou-se de uma revisão integrativa, compreendido entre fevereiro e novembro de 2022. Foram realizadas buscas em bases de dados eletrônicos, PubMed, SciELO e LILACS, buscando reunir o maior número de informações sobre a temática escolhida. Aplicando descritores “tratamento farmacológico”; “cannabis”; e “Doença de Alzheimer”, combinados com o operador booleano AND. Selecionou-se artigos com data de publicação recente (2018-2022), pesquisas com a mesma temática, artigos de língua portuguesa ou estrangeira (inglês). Foram excluídos, artigos que ultrapassaram cinco anos de publicação, artigos duplicados ou que fogem da temática, teses, monografia e dissertação. Elencou-se que sua característica anti-inflamatória, neuroprotetora e de efeitos adversos leves são aspectos frequentemente correlacionados à terapia com CBD. Foi constatado que o uso da cannabis no tratamento do Alzheimer é promissor. Observou-se, que o uso do Canabidiol é de grande valia para pacientes com doenças neurodegenerativas. Conclui- se que a cannabis é uma substância viável, tendo em vista suas propriedades terapêuticas promissoras no âmbito da saúde neuronal, sendo sua abordagem positiva na recuperação, melhora sintomatológica e de qualidade de vida dos pacientes acometidos por Alzheimer. PALAVRAS-CHAVE: Cannabis; Alzheimer; Uso medicinal; Efeitos adversos.