Objetivo: Descrever as manifestações orais provenientes do diabetes mellitus. Revisão bibliográfica: O diabetes mellitus é o distúrbio metabólico mais comum, causador de repercussões multiviscerais e classificado em tipo 1 e tipo 2. Quando descontrolado pode gerar uma série de complicações renais, oculares e vasculares e outras sistêmicas, incluindo manifestações orais, às quais podem atingir uma ocorrência de 80%. As lesões orais mais comuns incluem: xerostomia, cárie dentária, lesões periapicais, gengivite, doença periodontal, candidíase oral, síndrome da ardência bucal, alterações no paladar, língua geográfica, líquen plano oral e estomatite aftosa recorrente. O diabetes mellitus, assim como as suas complicações na cavidade oral, na maioria das vezes pode ser prevenido principalmente por meio da prática de atividades físicas, do controle da pressão arterial, dos níveis de colesterol, dos problemas emocionais, além da redução do peso corporal, enquanto, o tratamento tem como finalidade principal, a manutenção do controle metabólico e glicêmico do paciente. Considerações finais: A plena compreensão e o domínio do conhecimento da fisiopatologia, das manifestações e do próprio manejo dos diferentes tipos de infecções orofaciais relacionadas ao diabetes mellitus pelo endocrinologista e pelo cirurgião-dentista são essenciais para otimizar o atendimento dos pacientes diabéticos.
Objetivos: O objetivo desse estudo foi apresentar as repercussões da amamentação e do uso de bicos artificiais na função estomatognática do bebê nos primeiros dias de vida por meio de uma revisão de literatura narrativa. Revisão de literatura: A amamentação promove um papel importante no desenvolvimento das estruturas faciais do bebê e pode ser considerada como um fator de proteção contra o estabelecimento de maloclusões, além de também contribuir com a função fisiológica do sistema estomatognático e ser responsável pela respiração, deglutição, sucção, mastigação e fonoarticulação. Os bicos artificiais são caracterizados pela oferta de chupetas e mamadeiras a criança, podendo ocorrer de forma simultânea ou de forma separadas. A presença da chupeta ou mamadeira durante primeiro ano de vida pode comprometer o desenvolvimento do sistema estomatognático da criança. Considerações finais: Promover a amamentação é essencial para uma melhor qualidade de vida e vínculo de mãe e filho, deve fazer parte desde o pré natal odontológico, nascimento, e em consultas de rotina. Para isso, são necessários profissionais capacitados que possam reforçar os benefícios da amamentação, durante esses momentos. Em relação ao uso de bicos artificias na infância, devemos orientar aos pais sobre os riscos de usar, bem como tentar reduzir seu uso, pois geram alterações bucais, repercutindo no crescimento e no desenvolvimento da criança.
Objetivos: O objetivo desse estudo foi revisar a importância do profissional odontopediatra no acompanhamento odontológico durante a gestação e destacar as alterações oportunas nesse período por meio de uma revisão de literatura narrativa. Revisão de literatura: A gestação é um acontecimento de ordem fisiológica, acompanhada de acontecimentos orgânicos naturais, que acabam impondo aos profissionais de saúde a obrigatoriedade de obtenção de inúmeros conhecimentos específicos para uma assistência de promoção de saúde com humanização e integração. O principal objetivo da assistência odontológica nessa fase é evitar o aparecimento e agravamento de problemas bucais que podem ser oportunos nesse período, tais como: mudanças gengivais, doenças periodontais, granuloma piogênico e alterações salivares, erosão dentária, além da presença da doença cárie. Foi observado que os meses mais seguros para realização de procedimentos em gestantes são durante o segundo semestre, porém, em casos de urgência essas questões devem ser resolvidas independente do período gestacional. Assim, a maioria dos tratamentos odontológicos podem ser realizados durante a gestação como, tratamentos restauradores, periodontais, endodônticos, protéticos e de exodontias Considerações finais: Durante a gestação, ocorrem diversas alterações hormonais no corpo da gestante, o que deixa a sua boca mais suscetível ao aparecimento de inúmeras doenças, como infecções nos tecidos gengivais e cáries. Por conta disso, é importante frisar a necessidade do acompanhamento de um profissional cirurgião- dentista, pois a saúde bucal da mãe influencia diretamente na saúde do bebê que vai nascer.
Objetivos: O objetivo desse estudo foi refletir e revisar sobre acerca da promoção de saúde bucal no contexto do ambiente escolar primário, descrevendo sobre os métodos de promoção de saúde no ensino primário e acerca dos programas de incentivo à promoção de saúde no ensino primário. Revisão de literatura: A condução da avaliação de saúde bucal realizada no ambiente escolar exige de modo inicial o reconhecimento de capacidades referentes a própria equipe de saúde, bem como dos profissionais da educação e que representem boa parte da estrutura da escola. Atualmente, o empenho da classe odontológica encontra-se voltado, principalmente, para a prevenção das doenças orais, o que representa um mecanismo muito mais simplório, com menos custos e sábio de atenção à saúde. Nessa perspectiva, destaca-se a necessidade do ensino e da motivação de hábitos de higiene bucal às crianças, considerando que os métodos de educação e motivação possuem a finalidade de esclarecer os indivíduos sobre as doenças orais assim como mudar seus hábitos de higiene. Considerações finais: A escola possui o papel de um ambiente social e educacional favorável no que se tange a se trabalhar conhecimentos e mudanças de comportamento. Nessa perspectiva, a compreensão das necessidades de crianças no ensino primário é de fundamental importância para que os profissionais de saúde e educação se empenhem, no intuito de influenciar de forma positiva essa população e atuar em conjunto a eles como multiplicadores de saúde.
Introdução: A Incidência da violência urbana afeta o mundo como um todo e as lesões decorrentes de projeteis de arma de fogo (PAF), são consideradas dentro do segmento da violência, aumentando a ocorrência de morte e ferimentos graves. Objetivos: O presente estudo teve como objetivo principal apresentar de forma coerente/coesa a região mandibular como um dos locais de grande incidência ao trauma facial por arma de fogo com base na literatura, descrevendo sua classificação, diagnóstico e tratamento. Métodos: Foi realizada uma pesquisa qualitativa e descritiva, através de uma revisão bibliográfica narrativa de artigos selecionados nas bases de dados PubMed, SciELO, Google Acadêmico e livros, utilizando os descritores: “Armas de fogo”, “Mandíbula” e “Traumatismos faciais”, selecionando estudos dos últimos dez anos publicados em português e inglês. Resultados: Os estudos apontam um aumento significativo na ocorrência do trauma facial nos últimos tempos, principalmente associado ao osso mandibular. Há uma infinidade de causas para as injúrias mandibulares, que podem resultar em lesões complicadas pela perda significativa de sangue, proveniente da presença de lesões em artérias, veias e nervos, ainda somado a perda de estruturas ósseas e cavitações. As fraturas decorrentes por armas de fogo seguem o mesmo princípio da classificação geral das fraturas mandibulares. O atendimento a esses pacientes deve ser sistematizado e multidisciplinar, a fim de propiciar sequência correta de tratamento e de não haver negligência a possíveis fraturas nos traumas. De modo geral, as duas principais propostas para o tratamento de fraturas mandibulares são por meio da redução fechada e o tratamento cirúrgico. Conclusões: A escolha da conduta ideal é baseada na experiência do profissional, decorrendo de acordo com o tipo da fratura ocorrida, à qual será diagnosticada a partir de um exame clínico bem detalhado, associado ao exame de imagem. Palavras-chave: Armas de fogo; Mandíbula; Traumatismos faciais.
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