O objetivo da pesquisa foi conhecer as características epidemiológicas da malária na Região do Baixo Amazonas, Estado do Pará, Brasil. Para isso, foi feito um levantamento estatístico retrospectivo e descritivo da ocorrência de agravos à saúde por espécies de plasmódios causadores da malária na Região do Baixo Amazonas, no período de janeiro de 2009 a dezembro de 2013. Os resultados apontam a presença constante da malária nos municípios da região, sendo notificados 16.765 casos no período do estudo. Os Municípios com maior número de casos foram Oriximiná, Santarém, Alenquer e Prainha. Houve prevalência das infecções no sexo masculino. Observou-se maior incidência nas faixas de 20 a 29 anos de idade, com 20,51% e 30 a 39 anos, com 14,96%. A faixa etária de 5 a 9 anos apresentou 12,47% dos casos. O Plasmodium vivax foi mais prevalente (76,84% de todos os casos) em todos os municípios da região. A maioria dos municípios foi classificada como áreas de baixo risco de transmissão da malária; houve predomínio das formas de detecção passiva da doença e 75,1% dos casos foram classificados como autóctones. Houve registro de casos em gestantes e, estes, só ocorreram nos anos de 2009, 2010 e 2011. É marcante a presença da malária na região, configurando-se em um grande desafio de ordem social, política e econômica, sobretudo por suas fortes repercussões na saúde da população. Sendo assim, as ações de controle devem ser mantidas e envolver, necessariamente, todos os segmentos governamentais.
OBJETIVO: Identificar os casos de malária no município de Novo Progresso-Pa, entre os anos de 2009 a 2013. METODOLOGIA: Realizou-se uma pesquisa quantitativa, com abordagem retrospectiva e descritiva no SIVEP/Malária. RESULTADOS: Dos 13899 casos confirmados, a detecção passiva cresceu sobre a ativa ao longo dos anos, principalmente a partir de 2010 registrando 64,2% dos casos. As idades de 20 a 29 anos foi a mais prevalente com 31,3%. Ainda houve predominância de infecção por Plasmodium vivax, na maioria dos anos (2010, 2011, 2012 e 2013). Observou-se a incidêncianos casos autóctones da malária, porém notou-se um padrão linear de queda nos casos autóctones ao longo dos anos de 2009, 2010 e 2011. Em 2012 e 2013 não houve notificação de malária em grávidas. Ao verificar a evolução dos casos, de 2009 para 2010 houve redução de 6,4%. CONCLUSÃO: A região sudoeste do Pará continua sendo área endêmica de malária. Palavras-Chave: Malária. Epidemiologia. Saúde Pública. Plasmodium.
O consumo de mandioca é comum na Amazônia, mas se a cassava for processada incorretamente, sua ingestão pode levar à intoxicação por cianeto com encefalopatia aguda direta ou associada às complicações clínicas. Este é o relato de um caso de encefalopatia após envenenamento por cianeto por mandioca na Amazônia brasileira. Um melhor conhecimento sobre o risco e o acesso a tratamentos específicos são ferramentas importantes para evitar esse triste resultado.
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