A audição é o principal sentido responsável pela aquisição da fala e linguagem da criança. A infecção por sífilis é responsável por uma alta taxa de morbimortalidade no período pré-natal e neonatal, podendo levar à hipoacusia neurossensorial precoce ou tardia. Neste estudo, objetiva-se analisar o perfil epidemiológico e fatores de riscos associados aos pacientes portadores de sífilis congênita que realizaram a Triagem Auditiva Neonatal (TAN) em um hospital de ensino na cidade de Aracaju no ano de 2019. Trata-se de um estudo transversal, analitico e retrospectivo com nascidos vivos portadores de sífilis congênita. O estudo avaliou 117 pacientes que foram acompanhados no ambulatório de sífilis congênita nesse hospital. Em 31 prontuários não havia informação sobre a realização da TAN e 26 recém-nascidos (RN) não realizaram a triagem. Dos que fizeram o teste 69,8% (n=60) cerca de 63,3% tiveram o resultado normal e 36,7% tiveram alterações auditivas. Entre os que apresentaram alteração auditiva, 54,5% aguardavam a realização do reteste, 36,4% tinham reteste alterado e aguardavam uma nova avaliação e apenas 9,1% apresentou reteste normal. Ademais, 26,5% das mães afirmaram não terem feito tratamento para sífilis congênita durante a gestação, evidenciando um pré-natal não adequado. Por fim, a maioria dos recém-nascidos com sífilis congênita passou na TAN.
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