Este estudo teve por objetivo descrever a assistência e caracterizar a evolução clínica de gemelares prematuros com risco de infecção congênita, nascidos de mãe infectada pelo SARS-CoV-2 e com quadro clínico de COVID-19. Trata-se de um relato de experiência descrito a partir de registros dos prontuários dos gemelares e de sua genitora. Gemelares prematuros, idade gestacional 28 semanas e três dias, ambos do sexo masculino. O gemelar I pesou 1050 gramas e o II, 698 gramas. Às 36h de vida foi realizada coleta por meio de swab de oro e nasofaringe, de ambos, para pesquisa de RT-PCR para SARS-CoV-2, positiva nos dois. O gemelar I faleceu com 48h de vida e o II ficou interno por mais de 2 meses na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal. Não houve contato da genitora com os gemelares no momento do nascimento até o décimo quinto dia de vida do gemelar II, também não houve aleitamento materno nesse período. Nova pesquisa de RT-PCR para SARS-CoV-2 e teste rápido realizado no décimo quinto dia de vida foram negativos. É preocupante a possibilidade de transmissão de mãe para filho e as consequências que esse vírus pode causar no feto. Todavia, existem vários relatos que sugerem um baixo potencial dessa transmissão, no entanto essa possibilidade não pode ser descartada e deve estar assegurada por uma assistência adequada com equipe treinada e tomado todos os cuidados de transmissão após o nascimento.
O Angioedema Hereditário (AEH) é uma doença genética rara caracterizada por ataques recorrentes de angioedema cutâneo, dor abdominal intensa e comprometimento das vias aéreas. Este estudo teve por objetivo descrever o perfil clínico de pacientes portadores de AEH assistidos no Ambulatório de Imunologia Clínica e Alergia de um hospital escola da cidade de Maceió, Alagoas, Brasil. Trata-se de um estudoretrospectivo, transversal e descritivo, onde foram coletados dados como sexo, idade de início do AEH, manifestações, fatores desencadeantes, terapia profilática e terapia em momento de crise.Treze participantes compuseram a amostra total, sendo oito do sexo masculino e idade variando entre 08 e 40 anos. O principal fator desencadeante foi o trauma, sendo o edema nas extremidades o sinal mais frequente. O ácido tranexâmico foi a droga referenciada como agente terapêutico em momentos de crise. O fator histórico familiar esteve presente em 69,2% dos participantes e, mesmo o ácido tranexâmico não estando recomendado para profilaxia a longo prazo para o AEH, ainda assume referência entre os pacientes deste estudo, revelando a necessidade da disseminação do conhecimento acerca dos processos fisiopatológicos da doença direcionada às equipes de saúde, no intuito de orientar uma terapêutica adequada e, assim, diminuir a morbimortalidade assegurando uma maior qualidade de vida para os pacientes, como também para os seus familiares.
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