RESUMORelato de caso de uma paciente, com córnea espessa, por distrofia de Fuchs em fase inicial, ainda com transparência corneana preservada (edema corneano subclínico), associado à pressão intraocular (PIO) normal por tonometria de aplanação de Goldman (TAG), que teve entretanto, o diagnóstico de glaucoma primário de ângulo aberto com base em alterações estruturais do nervo óptico. O estudo tomográfico demonstrou padrão de paquimetria espacial compatível com edema sub-clínico. O estudo biomecânico da córnea com o ORA (Ocular Response Analyzer, ® Reichert), associado à medida corrigida da PIO, possibilitou o entendimento da influência da córnea, que apesar de mais espessa, levava a uma TAG falsamente reduzida (hipoestimada). O estudo da PIO com sistema de tonografia digital de contorno (PASCAL) corroborou com os achados do ORA. Este exemplo ressalta a importância de novas tecnologias na avaliação de pacientes com suspeita de glaucoma, e destaca que a correção da TAG, com base em algoritmos lineares relacionados com a paquimetria central apenas, pode determinar sérios erros de interpretação clínica.Descritores: Córnea/fisiologia; Glaucoma; ORA; Distrofia endotelial de Fuchs; Tonometria ocular/métodos; Relatos de casos ABSTRACTCase report of a patient, with a thick cornea, for Fuchs dystrophy in its early stages, yet with preserved corneal transparency (subclinical corneal edema), associated with normal intraocular pressure (IOP) by Goldman applanation tonometry (GAT), which was however, the diagnosis of primary open-angle glaucoma on the basis of structural changes of the optic nerve. The tomographic study showed a pattern of spatial pachymetry compatible with subclinical edema. The corneal biomechanical study with ORA (Ocular Response Analyzer, Reichert ®) associated with corrected IOP measurement, allowed the understanding of the corneal influence, which, although thicker, leading to a falsely low TAG (underestimated). The IOP study with tonography system digital (PASCAL) corroborated with the findings of ORA. This example highlights the importance of new technologies in patients' evaluation with suspected glaucoma, and highlights that the correction of TAG, based on linear algorithms related to central corneal thickness alone, can determine serious errors in clinical interpretation.Keywords: Cornea/physiology; Glaucoma; ORA; Fuchs endothelial dystrophy; Tonometry, ocular/methods; Case reports
Case report of a patient, with a thick cornea, for Fuchs dystrophy in its early stages, yet with preserved corneal transparency (subclinical corneal edema), associated with normal intraocular pressure (IOP) by Goldman applanation tonometry (GAT), which was however, the diagnosis of primary open-angle glaucoma on the basis of structural changes of the optic nerve. The tomographic study showed a pattern of spatial pachymetry compatible with subclinical edema. The corneal biomechanical study with ORA (Ocular Response Analyzer, Reichert ®) associated with corrected IOP measurement, allowed the understanding of the corneal influence, which, although thicker, leading to a falsely low TAG (underestimated). The IOP study with tonography system digital (PASCAL) corroborated with the findings of ORA. This example highlights the importance of new technologies in patients' evaluation with suspected glaucoma, and highlights that the correction of TAG, based on linear algorithms related to central corneal thickness alone, can determine serious errors in clinical interpretation.Keywords: Cornea/physiology; Glaucoma; ORA; Fuchs endothelial dystrophy; Tonometry, ocular/methods; Case reports RESUMO
RESUMOObjetivo: Correlacionar área do disco óptico com parâmetros geométricos e biomecânicos da córnea. Métodos: Estudo retrospectivo nos arquivos de pacientes do Instituto de Olhos Renato Ambrósio a fim de se identificar os pacientes que realizaram exames HRT (Heidelberg Retina Tomography), Pentacam e ORA. A retinografia digital foi revisada de modo a se classificar na escala DDLS (Disc Damage Likelihood Scale).Resultados: 244 olhos de 122 pacientes (75 mulheres) foram incluídos no estudo. A média de idade foi de 47,2 anos (de 8 a 97 anos, desvio padrão de 21,7). Não houve correlação significante entre área do disco e nenhuma das medidas de PIO (IOPg, IOPcc). Encontrou-se uma relação negativa significativa com CRF (r=-0,1337, p=0,0263). A relação com histerese foi também negativa (-0,1123), mas o valor p foi maior que 0,05 (0,0625). Não houve correlação significante entre área do disco e progressão paquimétrica mínima ou média. Entretanto, observou-se correlação significante e positiva entre a área do disco e astigmatismo corneano (Delta K), sendo de 1,15 (p=0,0129). Conclusão: Existe uma correlação negativa entre a área do disco óptico e os parâmetros biomecânicos e estruturais da córnea. Tal correlação pode ser parte da explicação da córnea ser um fator de risco para maior susceptibilidade do nervo óptico para neuropatia glaucomatosa.
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