A luxação tibiotalar isolada é uma lesão incomum, frequentemente associada a fraturas e relacionada a acidentes de alta energia. Relatamos um caso de um paciente de 24 anos, do sexo masculino, que sofreu um trauma axial resultando em uma luxação pura tibiotalar posterior fechada. O tratamento foi realizado com redução incruenta, imobilização e acompanhamento ambulatorial. Quatro meses após a lesão, o paciente não relatava dor, tinha arco de movimento satisfatório, sem instabilidade residual ou início de osteoartrite pós-traumática. O mecanismo do trauma, o tratamento imediato, a importância da redução fechada e estável e a mobilização precoce são discutidos neste caso.