RESUMO.A obra em apreço remete para a literatura de autoajuda, cujo teor, pertencente ao imaginário religioso, a colocou no patamar dos best-sellers, suscitando uma leitura transversal a todas as faixas etárias. A particularidade de ter sido objeto de escolha por parte de jovens motivou uma análise hermenêutica que identificasse possíveis valores estéticos, éticos e simbólicos. O artigo explicita o conceito de literatura de autoajuda e as principais linhas ideológico-temáticas da obra em causa.Palavras-chave: literatura, autoajuda, valores.Why do young people read self-helping literature? Reflections about Heaven is for real, from T. Burpo and L. Vincent ABSTRACT. The work in question refers to self-help literature, whose content, belonging to religious imagination, placed it at the level of bestselling texts, leading to a cross reading for all age groups. The fact of having been the subject of choice by young readers motivated a hermeneutic analysis to identify possible aesthetic, ethical and symbolic values. This article explains the concept of self-help literature and the main ideological and thematic lines of the work in question.
Resumo: O artigo apresenta os resultados de uma pesquisa levada a cabo no ano letivo 2012/2013, com uma amostra representativa de 30 indivíduos (a frequentar a escolaridade obrigatória entre o 3º e o 9º ano de escolaridade, com idades compreendidas entre os 8 e os 14 anos), de um agrupamento de escolas do distrito de Braga (norte de Portugal). Foi objetivo da pesquisa identificar as obras lidas, de forma voluntária pelos jovens, estabelecer correlações com a seleção por géneros e determinar as influências subjacentes à leitura desses textos. A pesquisa demonstrou que os jovens leem maioritariamente obras do domínio da literatura infanto-juvenil comercial, em complemento a outras de âmbito canônico. Foram igualmente detectadas correlações entre o género dos indivíduos da pesquisa e a seleção de determinadas obras. Finalmente, os agentes que exercem maior influência nos jovens são os pais e os professores, percebidos como mediadores da leitura, por excelência.
O artigo explicita o conceito de diário, remetendo a sua origem para os gêneros de cariz confessional. Enquanto expressão literária, esse gênero textual parece abalar as convenções da construção ficcional. É sob esta luz que os autores analisam a obra O Diário, de Anne Frank. Escrito pela conhecida adolescente judia, a obra tece um conjunto de considerações pessoais e familiares, mas também políticas, sociológicas e ideológicas sobre os lugares do homem no mundo.
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