Objetivo: Avaliar a resposta ao tratamento do pterígio recidivado, usando a técnica do transplante autólogo de conjuntiva. Métodos: Foi realizado estudo retrospectivo de 36 pacientes (36 olhos), portadores de pterígio recidivado, submetidos a transplante autólogo de conjuntiva. O tempo de seguimento mínimo foi de seis meses. Resultados: Observou-se recidiva em 41,6% dos pacientes, perda do enxerto em 5,5% e deiscência de sutura em 2,7%. Conclusões: O transplante de conjuntiva é procedimento com baixo índice de complicações. Porém, quando usado no tratamento do pterígio recidivado, a taxa de recorrência permanece alta. Treatment of recurrent pterygium using conjunctival autograft
INTRODUÇÃOAs obstruções da drenagem lacrimal podem ser divididas em obstruções altas e baixas. As obstruções baixas são muito mais freqüentes que as altas, e podem ser congênitas, iatrogênicas, traumáticas, infecciosas, causadas por enfermidades nasais, corpos estranhos, tumores e idiopáticas. As obstruções idiopáticas perfazem cerca de 75,1% dos casos (1) . Apesar da obstrução ser considerada idiopática, em geral, decorre de inflamação inespecífi-ca, edematosa, alérgica ou condição atrófica da mucosa nasal na região do ducto nasolacrimal (2) . Fatores como alterações anatômicas, infecções de estruturas vizinhas e doenças sistêmicas são os responsabilizados para explicar o acometimento sempre mais precoce em mulheres, brancas e com cerca de 40 anos (1)(2)(3) .Em 1904, Toti (4) descreveu a dacriocistorrinostomia (DCR) como a cirurgia para a solução da epífora. Sua técnica consistia em realizar uma incisão na pele, efetuando logo em seguida uma osteotomia grande com secção de toda a mucosa nasal. Posteriormente, a parede nasal do saco era ressecada e suturada por planos. Com esta técnica, obtinha-se em torno de 10 a 15% de êxito (5) .Em 1921, a técnica de Toti foi alterada por Dupuy-Dutemps na França, realizando-se suturas para unir o saco lacrimal com a mucosa nasal (5) .No Brasil, Valle (6) , em 1941, padronizou os tempos cirúrgicos e desenvol- Dacriocistorrinostomia externa em hospital universitário -Avaliação dos resultadosObjetivo: Conhecer a resposta das obstruções nasolacrimais ao tratamento por dacriocistorrinostomia (DCR) externa em um Hospital Universitário. Métodos: Avaliaram-se retrospectivamente 245 procedimentos cirúrgicos realizados em 220 pacientes. Os indivíduos foram estudados quanto à idade, sexo, queixas, antecedentes, sinais clínicos e complicações intraoperatórias. Resultados: A mediana da idade dos pacientes foi de 45 anos e houve predomínio do sexo feminino (70,00%). As queixas mais freqüen-tes foram epífora (93,06%) e secreção ocular (58,77%). As complicações intra-operatórias ocorreram em 9,37% dos pacientes, tendo ocorrido sangramento excessivo (5,30%), lesão da mucosa nasal (2,85%) e lesão do saco lacrimal (22,0%). Em 15,55% dos pacientes foi realizada nova cirurgia. Conclusão: A chance de cura com a utilização da DCR externa no serviço foi de 71,43%. Considerou-se a utilização desta técnica cirúrgica uma boa opção para o tratamento das obstruções nasolacrimais, em decorrência do baixo índice de complicações e da chance de sucesso com o tratamento. RESUMODescritores: Dacriocistite; Dacriocistorinostomia/métodos; Doenças do aparelho lacrimal/ fisiopatologia; Obstrução dos ductos lacrimais/cirurgia; Procedimentos cirúrgicos oftalmológicos
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