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Introdução: A pandemia desencadeada pelo SARS-CoV-2 trouxe desafios à assistência ao paciente com IAM afetando no atendimento adequado. Nesse estudo, objetivou-se realizar uma revisão integrativa para analisar o impacto da pandemia de COVID-19 no atraso da assistência ao paciente com IAM e, consequentemente, no seu prognóstico. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, qualitativa, com abordagem descritiva. Foi realizado um levantamento de artigos nas principais bases de dados utilizando os descritores “COVID-19”, “Myocardial Infarction” e “STEMI”; e o operador booleano AND. Os critérios de inclusão foram: artigo original, disponível na íntegra para livre acesso, publicado em 2020 e 2021, nos idiomas português, inglês e/ou espanhol. A amostra final foi de 32 artigos. Resultados: Foram utilizados no artigo, estudo de coorte retrospectivo, estudo retrospectivo observacional e meta-análises. Esses estudos relataram uma redução de quase 80% na admissão de pacientes com IAM. O prognóstico foi pior durante o período pandêmico com um aumento do número de complicações e aumento da morbimortalidade. A mortalidade por IAM aumentou em 1,3% a 80% no período da pandemia quando comparado ao mesmo período do ano anterior pré-pandemia. Além disso, alguns estudos verificaram que a mortalidade de pacientes com IAM e COVID-19 podia aumentar em até quatro vezes quando comparado ao paciente apenas com COVID. Conclusão: Nota-se uma redução nas admissões de casos de IAM que pode estar ligada ao medo de contaminação e às medidas de isolamento social que, associado a sobrecarga do sistema de saúde, tem levado a um atraso na procura por atendimento.
Os autores desta obra: 1. Atestam não possuir qualquer interesse comercial que constitua um conflito de interesses em relação ao artigo científico publicado; 2.Declaram que participaram ativamente da construção dos respectivos manuscritos, preferencialmente na: a) Concepção do estudo, e/ou aquisição de dados, e/ou análise e interpretação de dados; b) Elaboração do artigo ou revisão com vistas a tornar o material intelectualmente relevante; c) Aprovação final do manuscrito para submissão.; 3. Certificam que os artigos científicos publicados estão completamente isentos de dados e/ou resultados fraudulentos; 4. Confirmam a citação e a referência correta de todos os dados e de interpretações de dados de outras pesquisas; 5.Reconhecem terem informado todas as fontes de financiamento recebidas para a consecução da pesquisa; 6. Autorizam a edição da obra, que incluem os registros de ficha catalográfica, ISBN, DOI e demais indexadores, projeto visual e criação de capa, diagramação de miolo, assim como lançamento e divulgação da mesma conforme critérios da Atena Editora. DECLARAÇÃO DA EDITORA A Atena Editora declara, para os devidos fins de direito, que: 1. A presente publicação constitui apenas transferência temporária dos direitos autorais, direito sobre a publicação, inclusive não constitui responsabilidade solidária na criação dos manuscritos publicados, nos termos previstos na Lei sobre direitos autorais (Lei 9610/98), no art. 184 do Código Penal e no art. 927 do Código Civil; 2. Autoriza e incentiva os autores a assinarem contratos com repositórios institucionais, com fins exclusivos de divulgação da obra, desde que com o devido reconhecimento de autoria e edição e sem qualquer finalidade comercial; 3. Todos os e-book são open access, desta forma não os comercializa em seu site, sites parceiros, plataformas de ecommerce, ou qualquer outro meio virtual ou físico, portanto, está isenta de repasses de direitos autorais aos autores; 4. Todos os membros do conselho editorial são doutores e vinculados a instituições de ensino superior públicas, conforme recomendação da CAPES para obtenção do Qualis livro; 5. Não cede, comercializa ou autoriza a utilização dos nomes e e-mails dos autores, bem como nenhum outro dado dos mesmos, para qualquer finalidade que não o escopo da divulgação desta obra. Health promotion and quality of life 3 Capítulo 1
O objetivo foi avaliar a frequência de hiperglicemia hospitalar (HH) e fatores de risco para diabetes mellitus (DM) em pacientes não críticos hospitalizados no Hospital Universitário da Universidade Federal de Sergipe (HU-UFS). Trata-se de um estudo descritivo e transversal com amostragem de conveniência. Os dados foram coletados por meio da revisão dos prontuários e por entrevistas aos participantes de pesquisa durante o período de hospitalização. A casuística foi composta por 140 pacientes, sendo 77 (55%) mulheres e 63 homens (45%) com idade média de 50,7 anos e IMC médio de 25 kg/m². Dentre os participantes da pesquisa,40 (28,6%) tinham diagnóstico prévio de DM e 85 (60,7%) pacientes não apresentaram valores de glicemia compatíveis com HH. A frequência de HH foi de 15 (10,7%) com o valor de significância do risco relativo de p=0,01 com IC 95% de 1,46 a 9,5. Dentre os fatores de risco para DM, a história familiar foi a que apresentou maior frequência 74,3%. No tocante às comorbidades, 70 (50%) eram portadores HAS, 34 (24,2%) de DLP, enquanto 14(10 %) tinham as 3 comorbidades (HAS, DM e DLP). Identificou-se que 20 pacientes não apresentaram GJ por ocasião da admissão, entretanto, possuíam fatores de risco para DM. A HH em nosso meio é frequente e está associada aos fatores de risco para DM. Entretanto, evidenciamos que a sua investigação não é realizada amplamente conforme recomendações das diretrizes atuais.
O diabetes mellitus (DM) caracteriza-se por hiperglicemia persistente e está associado a complicações micro e macrovasculares e aumento de morbimortalidade. A hiperglicemia hospitalar (HH), definida por glicemia maior que 140mg/dL em jejum, também aumenta o risco de complicação no âmbito hospitalar. Os objetivos deste estudo foram avaliar o perfil clínico dos pacientes não críticos portadores de DM e não diabéticos hospitalizados nas enfermarias do Hospital Universitário da Universidade Federal de Sergipe (HU-UFS) e a frequência de HH. Trata-se de um estudo transversal, com amostragem de conveniência com pacientes não críticos portadores de DM e não diabéticos hospitalizados nas enfermarias do HU-UFS entre agosto e dezembro de 2019. Os dados foram coletados por meio de revisão dos prontuários e entrevistas aos participantes da pesquisa. Foram avaliados 160 pacientes. Destes, 140 pacientes tiveram dosagem de glicemia de jejum na admissão e foram elegíveis, separados em dois grupos: Grupo Controle (n=101) e Grupo Diabéticos (n=39). A HH foi observada em seis pacientes do GC e 9 do GD, com Razão de Prevalência (RP) = 3,89 (IC 95% 2,2 a 18,6). A frequência de história familiar para DM, hipertensão arterial sistêmica, dislipidemia, circunferência abdominal aumentada e síndrome metabólica foi maior no GD, com significância estatística. Os fatores de risco para disglicemia foram frequentes nos pacientes não críticos do HU-UFS e síndrome metabólica, hipertensão arterial sistêmica, história familiar de DM e circunferência abdominal aumentada significativamente relacionados aos pacientes diabéticos. A HH apresentou associação significativa com a presença de DM.
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