Resumo Este estudo objetiva analisar a evolução da indústria de transformação no Brasil com ênfase na região Sul no período 2002-2014, de modo que seja possível observar a contribuição sulista no processo de desindustrialização do País. Para isso, serão utilizados como forma de análise os indicadores clássicos da desindustrialização. Com efeito, foi observado que a indústria da região Sul perdeu participação em termos de valor adicionado e de emprego nos indicadores nacionais, porém, a manifestação da desindustrialização pode ser confirmada apenas a partir da composição da estrutura produtiva regional. Nesse sentido, constatou-se a perda de participação da indústria de transformação combinada com a desconcentração da produção/emprego industrial sulista, o que configura um processo de desindustrialização regional progressivo e positivo nessa região.
Resumo: O presente artigo tem por objetivo analisar o debate sobre o processo de desindustrialização no Brasil na última década. A redução da participação da indústria de transformação no PIB brasileiro tem provocado um grande debate no meio acadêmico. De um lado, economistas heterodoxos defendem que o Brasil está passando por um processo de desindustrialização, por outro lado, economistas ortodoxos argumentam que na verdade está ocorrendo é um processo natural de desenvolvimento da economia brasileira e, que a desaceleração da indústria se deve mais a orientação excessiva das políticas macroeconômicas para a demanda que, ao reduzir o desemprego aumenta o custo de produção. Portanto, diante desse debate, com pressupostos antagônicos, a análise dos dados permitirá caracterizar a desaceleração industrial brasileira como sendo de desindustrialização precoce ou de desenvolvimento natural e, mostrar quais as causas do respectivo processo. A desaceleração da indústria é evidente, no entanto os dados não são suficientes para afirmar se o país sofre ou não de desindustrialização precoce, devido ao conjunto de subsetores industriais reagirem de forma diferenciada em relação aos indicadores tradicionais da desindustrialização. Estudos mostram que a desindustrialização começou antes que a renda per capita alcançasse nível de país desenvolvido, o que se contrapõe a hipótese de desenvolvimento natural. Portanto, é preciso cuidado ao se afirmar que o Brasil sofre de desindustrialização precoce ou natural.Palavras-chave: Desindustrialização, Doença Holandesa, Apreciação Cambial.
O objetivo deste artigo é realizar uma aplicação da metodologia de Programas de Pesquisa Científica de Lakatos ao programa de pesquisa keynesiano. O artigo inicia com uma breve discursão sobre os principais autores da filosofia da ciência e em seguida expõe o falseacionismo metodológico de Lakatos. A teoria clássica foi predominante na ciência econômica até a década de 1930, quando surgiu Keynes modificando o que até então era denominada por economia política. Keynes provocou uma revolução na teoria econômica, abandonando quase que por completo os teoremas da teoria clássica e criando um novo campo do conhecimento, a macroeconomia. Esse conjunto de teorias e conceitos e sua aplicação em uma economia monetária constituíram um novo programa de pesquisa na economia, que nos conceitos de Lakatos, pode ser considerado teoricamente e empiricamente progressivo.
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