A unidade de terapia intensiva (UTI) é o local no ambiente hospitalar onde as chances de Interação medicamentosa (IM) são maiores. Os medicamentos utilizados, para reconstrução terapêutica do paciente oncológico na UTI, podem apresentar maior interação com os antineoplásicos. A inclusão do farmacêutico na equipe de saúde se torna relevante no sentido de colaborar na qualidade assistencial aos pacientes dessa unidade. Objetivou-se descrever a importância do farmacêutico clínico na diminuição das interações medicamentosas ao paciente oncológico na unidade de terapia intensiva. Realizou-se uma revisão de literatura utilizando periódicos indexados nas bases de dados Scientific Electronic Library Online-Scielo (Scielo), British Pharmacological Society e Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS). Incluindo no estudo, periódicos nacionais e internacionais publicados no período de 2013 a 2018. Foi evidenciado que devido ao grande número de medicamentos, o risco de IM nos pacientes oncológicos são altos, pois podem afetar o monitoramento plasmático de drogas. Várias classes de medicamentos podem interagir com quimioterápicos, um exemplo é a interação do metotrexato com um antiinflamatório não esteroidal (AINE), pois sua administração conjunta pode ocasionar uma obstrução do canal de excreção da droga antineoplásica. Os erros de prescrição podem levar a essas IM, porém podem ser evitadas com as intervenções farmacêuticas (IF), seja durante a visita à beira do leito, durante a discussão de casos, na avaliação da prescrição ou na análise de prontuários. Sendo assim, o farmacêutico clínico desempenha uma função fundamental junto a equipe de saúde na UTI, nos ajustes posológicos afim de evitar as IM, e contribuir para melhoria da qualidade de vida do paciente oncológico.
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