Objetivos: Estudar a importância dos programas de promoção de saúde ocular na avaliação da acuidade visual para detecção precoce de distúrbios oftalmológicos, em programas de promoção da saúde ocular. Métodos: Estudo descritivo de delineamento transversal. Foram avaliados escolares primários, pertencentes a 21 escolas municipais de Pelotas, RS, por meio de questionário com as variáveis: sexo e idade, percepção da própria visão, uso de óculos ou lentes de contato e medida da acuidade visual (AV) pela escala de Snellen. Os alunos com AV ≤ 0,7 ou algum sintoma de problema visual foram encaminhados a serviços médicos especializados para a realização de exame oftalmológico. Resultados: Na amostra de 1502 escolares, 774 (51,5%) eram do sexo masculino e 1328 (88,41%), de idades entre 6 e 8 anos. Aproximadamente 90% das crianças consideraram ter boa visão. Ao exame, 227 alunos (15,1%) apresentaram baixa acuidade visual; desses, 124 (54,6%) eram meninas. Daqueles que acreditavam não apresentar problemas visuais, 193 (14,23%) foram encaminhados ao exame oftalmoló-gico. Conclusões: A pesquisa realizada durante o Programa de Avaliação Oftalmológica de Escolares apontou dados importantes, acentuando o valor das campanhas para a detecção e prevenção de problemas visuais, cujo objetivo principal é proporcionar à criança condições de atingir o melhor desenvolvimento de seu potencial.
. et al. Saúde perinatal em Pelotas, RS, Brasil: fatores sociais e biológicos. Rev. Saúde públ., São Paulo, 18: 301 -12, 1984. RESUMO:Todos os nascimentos ocorridos em hospitais na cidade de Pelotas, RS, Brasil, durante 1982, foram estudados através de entrevistas hospitalares e de visitas domiciliares de uma amostra dos recém-nascidos e revisão mensal de atestados de óbito. A mortalidade perinatal para recém-nascidos de partos únicos foi de 31,9/1.000 nascidos totais, sendo a mortalidade fetal de 16,2/1.000 e a mortalidade neonatal precoce de 15,9/1.000. A incidência de baixo peso ao nascer (peso abaixo de 2.500g) foi de 8,1% para partos únicos. O estudo epidemiológico dos eventos que ocorrem no período perinatal tem recebido atenção cada vez maior em países desenvolvidos. Este interesse provém do conhecimento de que, para haver boas condições de saúde perinatal é necessário: a) uma adequada estrutura socio-econô-ca da comunidade; b) um eficiente sistema de saúde 1 . No Brasil, como em outros países não desenvolvidos, os estudos de saúde perinatal são escassos, e quando existentes costumam basear-se na avaliação de grupos muitas vezes não representativos da população. Além disso, as taxas de mortalidade costumam ser calculadas a partir de atestados de óbito.Tal método, quando usado isoladamente, tende a subestimar a gravidade da situação, devido ao sub-registro. Nos estudos perinatais este problema se torna ainda mais grave, pois óbitos fetais tardios são confundidos
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