O Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) é uma doença inflamatória crônica autoimune que apresenta sintomas como febre, emagrecimento, inapetência, fraqueza e desânimo. Portanto, o trabalho objetivou analisar o perfil do LES no Brasil, no período de 2010 a 2019. Trata-se de um estudo descritivo, epidemiológico, exploratório e transversal, com abordagem quantitativa, dos óbitos por LES notificados no Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde do Brasil (DATASUS). Os dados foram analisados no Excel 2010. Foram notificados 10030 casos de óbito por LES entre 2010 e 2019, sendo a região Sudeste com o maior número de casos (4255 casos) seguido de Nordeste (2473 casos). Sobre o perfil, houve mais óbitos no sexo feminino, com o percentual superior a 86% para todas as regiões do país. Quanto a raça, nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste foram registrados maior percentual no grupo racial Pardo (Norte – 71,44%; Nordeste – 59,28% e Centro-Oeste- 50,72%), quanto a faixa etária, na região Norte, foi mais frequente a idade de 20 a 29 anos correspondente a 25,34% dos casos. Já nas regiões Nordeste e Centro-Oeste, a faixa etária de 30 a 39 anos foi mais frequente, referente ao percentual de 22,68% e 21,88% respectivamente. Quanto a escolaridade, os pacientes apresentavam, em maior frequência, de 8 a 11 anos de estudo (Norte – 35,87%; Nordeste – 26,85%; Centro-Oeste – 30,67%; Sudeste 30,3%; e Sul – 30,12%). A região Nordeste apresenta um menor quantitativo de óbitos, em relação às demais regiões, sendo predominante em mulheres, da cor parda, com idade entre 31 a 39 anos.
A descoberta dos antibióticos foi uma grande evolução para a sociedade como um todo. Entretanto, a utilização dessas substâncias de maneira inadequada favorece o desenvolvimento de resistência bacteriana, o que constitui uma grande preocupação mundial. O uso da antibioticoterapia empírica e automedicação na pandemia COVID-19 tem evidenciado ainda mais esse problema, uma vez que estudos de todo mundo relatam altas taxas de utilização dessas medicações frente a um momento de pandemia nunca antes vivido pela sociedade moderna. OBJETIVO: realizar uma revisão sobre as principais etiologias e o aumento da resistência aos antibacterianos promovida pela utilização indiscriminada de antibióticos durante a pandemia do COVID-19. METODOLOGIA: Trata-se de uma pesquisa descritiva sob a forma de revisão integrativa da literatura. Foram realizadas buscas de registros relacionadas ao tema publicados no período de janeiro de 2020 a março de 2022. A pesquisa foi feita no mês de maio de 2022 e nas seguintes bases de dados: SCOPUS, COCHRANE LIBRARY, LILACS, PUBMED, MEDLINE e SCIELO. Os trabalhos obtidos foram analisados e suas principais características organizadas em uma tabela de acordo com o objetivo deste estudo. RESULTADOS: Após obtenção de 394 títulos, foram selecionados 20 artigos que foram incluídos nesta revisão, dos quais 10 registros destacaram que houve um aumento na resistência bacteriana e na identificação de microrganismos multirresistentes após o início da pandemia de COVID-19; quatro dos artigos tiveram como resultados de seus estudos um decréscimo na identificação de microrganismos multirresistentes quando comparados os períodos pré-pandêmico e pandêmico; em três dos 20 artigos incluídos na revisão houve tanto bactérias que foram mais suscetíveis quanto bactérias que foram menos suscetíveis à ação de antimicrobianos; sendo Acinetobacter baumanni e Klebsiela pneumoniae os microrganismos multirresistentes que mais tiveram aumento de resistência bacteriana. CONCLUSÃO: Este estudo é importante para a sociedade, uma vez que o conhecimento sobre a resistência bacteriana se faz necessário para adquirir métodos eficazes de prevenção e tratamento contra as infecções multirresistentes. Espera-se que os resultados obtidos orientem novos métodos eficazes de prevenção e controle de infecções multirresistentes no contexto da pandemia e posterioridade.
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