O estabelecimento de áreas protegidas tem sido uma das ferramentas mais efetivas na conservação da biodiversidade em todo mundo. No Brasil, os primeiros parques nacionais foram estabelecidos na década de 1930, dos quais o Parque Nacional do Iguaçu (PARNA Iguaçu) foi o segundo a ser criado, em 1939, tendo como propósito proteger as mundialmente famosas Cataratas do Iguaçu e a até então primitiva floresta subtropical do oeste paranaense. Contudo, apesar da longa data desde sua criação, este parque apresenta uma série de lacunas de informações sobre sua biodiversidade, fator que compromete não só o conhecimento científico sobre esse importante remanescente de Mata Atlântica, mas igualmente o manejo da área. Nesse trabalho são apresentados resultados de um intenso esforço em campo com amostragem de mamíferos (mais de 15 mil armadilhas fotográficas-dia para médios e grandes mamíferos, e quase 8 mil armadilhas-noite para pequenos), registro de mamíferos atropelados em rodovias dentro e às margens do PARNA Iguaçu, além de revisão bibliográfica sobre a mastofauna do PARNA Iguaçu, com o objetivo de
Protected Areas (PAs) are essential to maintaining biodiversity, while effective management plans (MPs) are essential for the management of these areas. Thus, MPs must have relevant data analyses and diagnoses to evaluate ecological conditions of PAs. We evaluated the environmental diagnoses of 126 Brazilian federal PAs, the methods used to collect data and defined the diagnostic level of PMs according to the type and number of analyzes performed for each PA category. We found a low level of diagnosis in MPs. Primary field data or research programs resulted in environmental diagnostics of higher levels. Participatory workshops and secondary data, most used in Extractive Reserves, were related to low levels of diagnoses. The most frequent analysis was the identification of threats (97% of MPs), while the least frequent were the definition of conservation targets and future scenarios for management (1.6% of MPs). Our results show that the diagnoses of the MPs need to be more analytical to generate useful information for decision-making. MPs should prioritize data analysis and specific management studies, focused on the use of natural resources, the status of conservation targets, future scenarios, and key information to planning.
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