As fissuras labiopalatais são más formações congênitas que acometem a face, mais especificamente no terço médio com comprometimento do osso maxilar e ocorrem devido à falta de junção dos processos maxilares e médio nasal. A etiologia destas alterações encontra-se condicionadas a uma série de fatores ambientais e genéticos e o seu tratamento deve ser realizado de forma precoce. O objetivo desse estudo foi, mediante uma revisão de literatura, avaliar as evidências científicas disponíveis na literatura, sobre as fissuras labiopalatais para possibilitar ao leitor uma construção de conhecimento sobre o tema de forma reflexiva. Esse estudo se baseou em uma busca de dados nas seguintes bases bibliográficas: Web of Science, PubMed, EMBASE, SCIELO e LILACS, com o corte temporal de 2008 a 2021. Podemos concluir que as fissuras labiopalatais ainda são alterações patológicas bem frequentes e os profissionais devem possuir conhecimentos, mesmo que básico, a respeito dessas anomalias desde a etiologia até o tratamento para estarem preparados em situações em que devem orientar os responsáveis legais pelo paciente.