RESUMO -Avaliou-se o desempenho de ovelhas com cria e, posteriormente, das cordeiras recém-desmamadas, mantidas exclusivamente em pastagem de azevém (Lolium multiflorum Lam) ou recebendo grão de milho ou farelo de soja na proporção de 1% PV da unidade ovina (ovelha + cordeira). Foram avaliados os seguintes parâmetros: ganho médio diário, ganho de peso vivo por hectare e carga animal. Na pastagem, as avaliações realizadas foram: massa, perdas e oferta de forragem, altura da pastagem, oferta de lâminas de folhas verdes, taxa de acúmulo de matéria seca, produção total de forragem, teor de proteína bruta e digestibilidade in vitro da matéria orgânica da forragem aparentemente consumida. A carga animal não foi afetada com a suplementação aos animais. Ovelhas suplementadas com farelo de sojam no período de 17/09 a 08/10, apresentaram maior ganho médio diário que os animais não-suplementados. Ovelhas tiveram ganho diário médio decrescente no decorrer do período de pastejo, com redução de 3,4 g a cada dia de pastejo. A produção de PV/ha foi maior quando os animais receberam suplementação com farelo de soja. A estrutura da pastagem sofreu modificações no decorrer do ciclo do azevém, independentemente do fornecimento do suplemento aos animais.Palavras-chave: carga animal, cordeira, grão de milho, ovelha, farelo de soja Performance of sheep fed different supplements or only Italian ryegrass (Lolium multiflorum L.) pastureABSTRACT -The objective of this trial was to evaluate production of nursing ewes and yearling female lambs grazing annual ryegrass pasture (Lolium multiflorum Lam) supplemented or not with corn grain or soybean meal. Supplements were fed to animals in a quantity equivalent to 1% of sheep unit (ewe + lamb) body weight. The following variables were investigated:average daily gain, body weight gain per hectare, and stocking rate while for ryegrass pasture the following measurements were taken: forage mass, losses, and allowance, pasture height, green leaf allowance, forage mass accumulation rate, total forage production, crude protein content, and in vitro digestibility of hand plucking material. Supplementation did not significantly affect the stocking rate in this trial. Female lambs supplemented with soybean meal had higher average daily gain than those not supplemented that lost 3.4 g daily on pasture only. Body weight gain per hectare was highest by feeding soybean meal to sheep. The sward structure changed during pasture cycle independently of treatment effects.Key Words: corn grain, ewe, female lamb, soybean meal, stocking rate IntroduçãoO Rio Grande do Sul possui o maior rebanho ovino do Brasil, com aproximadamente cinco milhões de cabeças (ANUALPEC, 2005). A ovinocultura gaúcha volta-se, cada vez mais, para a produção de cordeiros jovens para abate. Para suprir a demanda de carne ovina, é necessária a intensificação desta atividade, pelo uso de sistemas alimentares também intensivos e econômicos, proporcionando o melhoramento da alimentação dos animais por meio de pastagens cultivadas, confinamento e...
O experimento teve como objetivo estudar o crescimento alométrico dos diferentes tecidos do pescoço, costela, paleta e perna em relação ao peso do corte de cordeiros e cordeiras. Foram utilizados 22 machos inteiros e 23 fêmeas da raça Texel. Desses, sete foram abatidos no início do experimento e os demais, aos pesos de 25 ou 33kg. As ovelhas mais cordeiros foram distribuídos em três métodos de alimentação: M1 -Silagem de milho e concentrado, apenas aos cordeiros até o desmame, aos 60 dias; M2 - Silagem de milho e concentrado, apenas aos cordeiros até o desmame, aos 45 dias e M3 - Silagem de milho e concentrado para ovelha mais cordeiro até o desmame com 60 dias. Após o desmame, os cordeiros receberam silagem mais concentrado. Foi utilizado um delineamento inteiramente casualizado em arranjo fatorial 3 x 2 x 2 (3 métodos, 2 sexos e 2 pesos de abate). A determinação do crescimento foi obtida através da equação log y = log.a + b log.x, utilizando-se o logaritmo do peso de osso, músculo e gordura em função do logaritmo do peso do corte. Observou-se que o osso do pescoço e da costela foram precoce (b<1) em ambos os sexos, com coeficientes de alometria variando de 0,61 a 0,79; 0,81 a 0,88. O músculo foi isométrico (b=1) no pescoço e precoce (b<1) na costela com exceção dos machos do método um e três que apresentaram crescimento isométrico (b=1). A gordura foi tardia (b>1) independente de sexo e método de alimentação com coeficientes de alometria variando de 1,78 a 2,15 (pescoço) e 1,51 a 1,65 (costela). Na paleta, o osso foi precoce em ambos os sexos, com coeficientes de alometria variando de 0,76 a 0,79 e 0,54 a 0,58 respectivamente para machos e fêmeas. O músculo apresentou crescimento isométrico (b=1), independente de sexo e peso de abate. A gordura foi tardia (b>1) independente de peso de abate e sexo, com coeficientes de alometria variando de 1,80 a 2,12. Na perna o osso apresentou crescimento precoce nas fêmeas e isométricas nos machos, com coeficientes de alometria variando de 0,57 a 0,63 e 0,78 a 0,80 respectivamente para ambos os sexos O músculo apresentou crescimento isométrico (b=1), independente de sexo e peso de abate. A gordura foi tardia (b>1) independente de peso de abate e sexo com coeficientes de alometria variando de 1,80 a 2,12.
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