INTRODUÇÃOFíler mineral, ou material de enchimento, é definido como um material constituído de partículas minerais, passando pelo menos 65% na peneira de 0,075 mm de abertura de malha quadrada, provenientes não apenas dos próprios agregados empregados na mistura asfáltica, mas também de outras fontes, como pó calcário, cal hidratada, cimento Portland etc.As partículas maiores do fíler fazem parte do agregado mineral, com a função de preencher os vazios e interstícios dos agregados graúdos, promovendo o contato pontual entre as partículas maiores e dando maior resistência às misturas. Já as partículas menores do fíler se misturam com o ligante asfáltico, aumentando sua consistência e cimentando as partículas maiores, formando o mástique (Craus et al., 1978).As características do mástique influenciam o comportamento reológico, mecânico, térmico e de sensibilidade à água das misturas asfálticas. A rigidez do mástique também influencia as tensões desenvolvidas e a resistência à fadiga a temperaturas intermediárias, bem como afeta a resistência à deformação permanente da mistura asfáltica a altas temperaturas e as tensões desenvolvidas e a resistência ao trincamento a baixas temperaturas (Kim et al., 2003).As propriedades do mástique são determinadas pelo tipo e teor dos seus componentes, pelas propriedades reológicas do ligante asfáltico e pela forma e estrutura dos grãos de fí-ler. O mástique tem grande influência na estrutura da mistura asfáltica em nível micro estrutural (Tunnicliff, 1962), afetando sua trabalhabilidade, rigidez e propriedades mecâ-nicas finais.Segundo Bechara et al. (2008), a relação f/a do fíler mineral é a principal variável associada ao efeito do mástique sobre as propriedades mecânicas, determinada pela quantidade de finos na composição granulométrica da mistura asfáltica, em relação ao teor de ligante asfáltico efetivo.Os fileres, quando combinados com o ligante asfáltico, provocam alterações nas propriedades físicas e químicas dos ligantes, causadas pelas diferentes propriedades dos fileres, em função do tipo, natureza e concentração do fíler na mistura (Kavussi et al., 1997). No mástique, o ligante asfáltico manifesta sua natureza elástica, viscoelástica ou viscosa em função da temperatura ou do tempo de carregamento, enquanto o agregado mineral preserva sua natureza elástica independentemente das condições de temperatura e de carregamento (Faxina et al., 2009).A adição de fíler provoca modificações no comportamento reológico do mástique asfáltico, com o aumento do módulo complexo e redução do ângulo de fase. Os efeitos são mais significativos e favoráveis em temperaturas altas, aumentando a rigidez do ligante, que tem módulo complexo menor nessa faixa de temperatura. Porém, a baixas temperaturas, o fíler aumenta ainda mais a rigidez do ligante asfáltico, com redução da capacidade de relaxar tensões. A adição de fíler mineral ao ligante asfáltico provoca um au- Resumo: Este trabalho avalia a influência do fíler mineral e do tipo de ligante no comportamento reológico de mástiques asfálti...
The uncompacted void content of fine aggregate, or fine aggregate angularity (FAA), was introduced in the Superpave mixture design system to screen smooth or rounded fine aggregates that may result in mixtures with low rutting resistance. The assumption is that fine aggregates with lower FAA values have lower shear strength (internal friction) and lower resistance to rutting. Continued implementation and evaluation of the Superpave system has led to numerous questions regarding the validity of this assumption and of the use of the FAA test in general. Nine fine aggregates were used to evaluate the FAA test and to determine whether it was a reliable indicator of fine aggregate shear strength. FAA tests were performed using three gradations and the three standard test methods (A, B, and C). Microscopic analysis was conducted to obtain independent visual measures of angularity and texture. Direct shear tests were performed at four confining stresses to determine shear strength parameters. Results indicated that FAA values were related to visual measures of texture and angularity. However, although FAA value contributed to shear strength, it appeared that other factors such as toughness, gradation, and packing characteristics of the fine aggregate overshadow its effect. For the fine aggregates tested, the FAA test rejected aggregates with high shear strength and accepted aggregates with low shear strength. It was concluded that FAA values alone may not be adequate to assess shear resistance of fine aggregate. Direct shear strength may be a better parameter, but additional work is required to evaluate its validity and feasibility.
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