The pedogenesis of a latosol plinthic podzolic latosol - hydromorphic quartzous sand sequence wasstudied, with respect to its chemical, physical and mineralogical properties. These soils are developed fromcrystalline substratum of the Guiana Complex, in the Occidental Amazon. The studied area is located inthe Waimiri-Atroari Indigenous reserve, at the Km 160 of the BR 174, which links Manaus to Caracaraí.The toposequence represents a hill formed by clayey soils in the top of the landscape, ending in a broadvalley flat with sandy soils in the bottom, under strong hydromorphism. The temperature and moistureregime of the soils are isohypertermic to hyperthermic, and udic to aquic, from the higher parts to the valleybottom, respectively. Six trenches were open and described in detail; in addition, core samples wereexaminated in six extra sites.Four soil profiles representatives of the segments ( latosolic, transition and hidromorphic) were selectedfor the study of physical , chemical, mineralogical and micromorphological characteristics of theircomponents. The higher part of the sequence is dominated by red-yellow latosol, the transition segment byplinthic podzolic intergrade to red-yellow latosol, and the lower parts by hidromorphic quartzous sand. Theparent material of the soil of all the sequence is heterogeneous, but basically derived from wheatheredgranitic rock, with some localized influence of alteration products of mafic rocks. All soils have a highaluminum saturation. In the higher parts of the sequence the textural gradient is lower and the clay fractionis dominated by kaolinite and crystalline iron oxides. Downslope the textural gradient increases and theiron forms are less crystalline. At the valley bottom rests a deep sandy mantle, where iron oxides are absent,remaining traces of kaolinite. Mica/illite were found in the deeper parts of the soils and hydroxide-interlayeredvermiculite in the upper parts. The sequence of evolution is processed mainly by pedological transformationinvolving seasonal acid and hydromorphic conditions, where ferrolysis occurs. This process leads to alateral degradation of the latosolic material of the top of the landscape, with clay destruction and concentrationof sandy materials dominated by quartz. Micropedological features related to the ferrolysis process arepresented and discussed.
Foi estudada uma série de propriedades dos solos das regiões Amazônica e de cerrado. Para a região de cerrado, selecionou-se 17 perfis do Triângulo Mineiro, 6 perfis da região de Goiás e 5 perfis do Sudeste de MT, todos publicados em boletins de solo da EMBRAPA, sendo a maioria latossolos. Na Amazônia, selecionaram-se dados dos Boletins do Projeto RADAM BRASIL, sendo 76 perfis ao todo, retirados desde a região do Pará até o Acre; destes, 38 são latossolos e 38 podzólicos vermelho amarelo (PVA). Para fins de comparação entre os solos as seguintes profundidades foram padronizadas: 0-10 cm; 10-40 cm; 40-80 cm; 80-100 cm. Não foi considerada a camada de serapilheira. Os solos da região do cerrado são mais intemperizados do que os da região Amazônica, havendo dominância de mineralogia oxídica, mais estável do que a dos solos da região Amazônica, onde a mineralogia é caulinítica com contribuição de minerais 2:1. Apesar disso, a CTC dos latossolos da Amazônia não difere da CTC dos solos de cerrado. Na região Amazônica os latossolos apresentam Ki diferenciado, sendo um grupo de solos com Ki na faixa de 0,8-1,5 típico dos latossolos e um grupo na faixa de 2,0-2,2. O grupo dos PVA possui Ki superior a 2,0. Na região de cerrado o Ki varia de 0,6 a 1,5. Os solos da região Amazônica são mais ácidos e apresentam valores de Al trocável significativamente superiores do que os da região de cerrado, o que requer mais corretivos de que o Cerrado. Há grande diferença entre a saturação por bases (V) e o pH nos solos das duas regiões. Na região Amazônica a elevação do pH segue a elevação do V enquanto que no cerrado isto não ocorre. Em conseqüência deste fato, o manejo químico em relação à quantidade de calcário deve ser diferenciado entre as regiões. O teor de carbono orgânico nos solos de textura arenosa, a média é sempre maior para a região Amazônica. Entretanto, para todas as profundidades estudadas e para os solos argilosos a muito argilosos, o teor de carbono orgânico é sempre mais elevado na região de cerrado. Não houve diferenças significativas entre o teor de carbono orgânico dos solos com vegetação de cerrado e cerradão. Por outro lado, o teor de carbono orgânico dos latossolos da região Amazônica é mais elevado do que dos PVA.
Com o principal objetivo de estudar as variações nos teores de matéria orgânica tanto em superfície como subsuperfície de latossolos das regiões da Amazônia e dos Cerrados, foi desenvolvido essa pesquisa com auxílio dos mapas de solos obtidos pelo projeto RADAMBRASIL, uma área abrangendo grande parte das regiões da Amazônia e dos Cerrados. Foram 78 perfis de Latossolo Amarelo e 184 de Latossolo Vermelho Amarelo na região Amazônica e 123 perfis de Latossolo Vermelho Amarelo e 121 de Latossolo Vermelho Escuro na região dos Cerrados. Os perfis foram grupados de acordo com as características climáticas, de vegetação e material de origem. Notou-se que o teor de matéria orgânica da região amazônica é maior nos horizontes superficiais. À medida que aumenta o teor de argila do solo, aumenta o teor de matéria orgânica. Em profundidade, os teores de matéria orgânica dos latossolos dos Cerrados ultrapassam os da Amazônia. Com o aumento de precipitação pluvial ocorreu aumento no teor de matéria orgânica para ambas as regiões. Na região amazônica, o tipo de vegetação influencia na quantidade de matéria orgânica do solo, assim como os materiais das formações geológicas Solimões e Barreiras. Os solos da região amazônica apresentam maior teor de nitrogênio com relações C/N menores do que nos Cerrados.
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