ResumoO consumo máximo de oxigênio é a variável mais estudada no futebol. Vários estudos demonstram através de mensurações diretas e indiretas constituir-se uma variável indispensável para tornar o atleta apto ao desempenho de alto nível, bem como para recuperar dos esforços curtos e intensos característicos do jogo. O presente estudo objetivou avaliar o consumo máximo de oxigênio (VO 2 max) através do protocolo de Leger e Lambert (1982) e, as variáveis antropométricas, massa corporal magra (MCM), percentual de gordura corporal (%G). A amostra deste estudo foi composta por um grupo de (54) cinqüenta e quatro futebolistas do sexo masculino, divididos em 3 grupos: profissionais (G1) n = 21, idade média de 24,0 ± 3,3 anos, peso inicial 77,4 ± 6,8 kg e estatura de 179,3 ± 6,6 cm; juniores (G2) n =18, idade média de 17,8 ± 0,8 anos, peso médio inicial 70,1 ± 4,8 kg e estatura de 176,6 ± 4,4 cm; juvenis (G3) n= 15, idade média de 15,9 ± 0,8 anos, peso médio inicial 67,1 ± 6,0 kg e estatura média de 175 ± 4,4 cm., avaliados no inicio do período preparatório do campeonato da Federação Paulista de Futebol (FPF), serie A1. Concluiu-se que a variável MCM apresentou diferenças estatisticamente significantes entre o G1 (69,09 ± 5,42 kg) e G2 (62,98 ± 4,25 kg); entre o G1 (69,09 ± 5,42 kg) e G3 (56,92 ± 4,66 kg) e entre o G2 (62,98 ± 4,25 kg)e G3 (56,92 ± 4,66 kg) (p<0,05). As variáveis VO 2 max e %G não apresentaram diferenças estatisticamente significante entre os grupos estudados (p<0,05). Palavras-Chave: Futebol; Consumo máximo de oxigênio; Composição corporal; Potência aeróbia. IntroduçãoO consumo máximo de oxigênio (VO 2 max.) é a variável fisiológica que melhor descreve a capacidade funcional dos sistemas cardiovascular e respiratório. É aceito como o índice que representa a capacidade máxima de integração do organismo em captar, transportar e utilizar o oxigênio para os processos aeróbios de produção de energia durante a contração muscular (DENADAI, 1999). Pode ser expresso em termos absolutos (l/min) ou relativo à superfície corpórea (ml/kg/min).
Evaluation of anaerobic capacity in soccer players using a maximal shuttle run testResumo -O objetivo do presente estudo foi verificar se o teste de Vai-e-Vem300m pode ser utilizado para predizer a capacidade anaeróbia, correlacionando com a potência média do teste de Wingate, em um grupo de jogadores de futebol profissional. Participaram do estudo 21 jogadores (21 ± 2 anos; 76,8 ± 7,0 kg; 179,8 ± 6,7 cm) de uma equipe da primeira divisão da Federação Paulista de Futebol. No primeiro dia, os participantes realizaram o teste de Wingate e foram determinados o pico de potência relativo, a potência média relativa e o índice de fadiga. No segundo dia, os participantes realizaram o teste de Vai-e-Vem300m, que consistia em corridas de vai-e-vem de 20m, na maior velocidade possível, até totalizar a distância de 300 m. Os parâmetros obtidos desse teste foram a duração do Vai-e-Vem300m e a velocidade média de 20 m (V20m). Antes e após a realização do Vai-e-Vem300m, foram obtidas amostras sangüíneas para determinação da concentração de lactato ([LAC]). Ao realizar a correlação de Pearson entre os parâmetros obtidos no Wingate e no Vai-e-Vem300m, apenas a potência média relativa correlacionou significativamente (p<0,05) com a duração do Vai-e-Vem300m (r = -0,75) e com a V20m (r = 0,72). A [LAC] aumentou significativamente (p<0,05) quando comparados os valores antes (2,1 ± 1,0 mM) e após (14,3 ± 2,4 mM) o Vai-e-Vem300m. Portanto, os resultados do presente estudo demonstraram que o teste de Vai-e-Vem300m pode ser utilizado para predizer a capacidade anaeróbia em jogadores de futebol profissional. Palavras-chave: Wingate; Lactato sanguíneo; Campo e pista. Abstract -The aim of this study was to investigate whether a 300-m shuttle run test predicts anaerobic capacity, expressed as mean power output in the
Este exemplar corresponde à redação final da dissertação tese de mestrado, defendida por José Mário Campeiz e aprovada pela Comissão Julgadora em 29 de Novembro de 2001.
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