Introdução: As pesquisas na área de saúde dedicadas ao estudo de pacientes portadores de necessidades especiais vêm aumentando o interesse de muitos profissionais no atendimento desses indivíduos, que requerem atenção diferenciada. Essa afirmativa torna importante o conhecimento para o atendimento dos portadores de síndrome de Down que apresentam características próprias. Métodos: O estudo avaliou a prevalência de cárie e doença periodontal numa Associação de Portadores da Síndrome de Down no município de Teresópolis-RJ. O grupo constituiu-se de 27 indivíduos com síndrome de Down, sendo 16 do gênero feminino e 11 do masculino, com faixa etária variando de 1 a 26 anos. Para a experiência de cárie foram utilizados os índices ceo-s e CPO-S e para doença periodontal o índice IG (índice gengival). Os exames bucais foram realizados por um único avaliador nas residências dos indivíduos, os dados coletados eram anotados em uma ficha específica e cadastrados posteriormente em um banco de dados. Resultados: Num total de 2558 superfícies avaliadas, a experiência de cárie foi observada em 135 (5,27%), sendo que em 1637 do gênero feminino observou-se ceo-s e CPO-S de 102 (6,23%), enquanto no masculino das 921 superfícies, o ceo-s e CPO-S foi de 33 (3,58%). Já para a doença periodontal notou-se que 59,25% dos indivíduos apresentavam sinais clínicos de alteração no periodonto. Conclusão: Os pacientes portadores da síndrome de Down da associação em Teresópolis apresentaram baixa prevalência de cárie e alta de doença periodontal.
A perda precoce dos dentes decíduos anteriores é relativamente comum em Odontopediatria e está associada principalmente a traumas acidentais e cáries múltiplas. Através de uma revisão de literatura, este artigo buscou apresentar a importância da reposição protética dos elementos dentários perdidos, por meio de aparelhos denominados mantenedores de espaço estético-funcionais e discutir aspectos de interesse clínico relacionados à etiologia das perdas localizadas e suas consequências, a função e os tipos de dispositivos ortodônticos, buscando orientar os profissionais que prestam atendimento odontológico a crianças. O tema abordado nesta revisão tem sido motivo de estudo e discussão por muitos anos; entretanto, o desejo dos pais e a aceitação pelo paciente irão determinar a colocação de uma prótese.
É habitual, na vivência odontológica, deparar-se com variados tipos de comportamentos indesejados, gerados principalmente pelo medo, ansiedade, birra ou dor, interferindo no atendimento odontológico. Nesses casos, o odontopediatra poderá utilizar técnicas de manejo comportamental não farmacológicas, auxiliando, assim, no tratamento do paciente infantil. Entretanto, para que tais técnicas sejam mais efetivas, é necessário conhecer suas possíveis restrições quanto à faixa etária e perfil de cada criança, de modo a promover e estabelecer segurança e qualidade ao atendimento. Este trabalho tem como objetivo revisar e discutir por meio de literaturas as técnicas de controle comportamental em odontopediatria.
Introdução: O objetivo deste estudo é conhecer a percepção e as atitudes de adolescentes do Colégio de Aplicação de Duque de Caxias/RJ relativas à saúde bucal, tendo ele sido submetido ao Comitê de Ética em Pesquisa da UNIGRANRIO, n° 209/09, e por ele aprovado. Método: Este estudo teve caráter transversal, prospectivo e descritivo e o método utilizado para realizá-lo foi a distribuição de 179 questionários/TCLE (Termo de Consentimento Livre e Esclarecido) para todos os estudantes do ensino médio daquele colégio. Resultados: No período de uma semana foram devolvidos 102 questionários/TCLE, por meio dos quais foi possível observar que 68,6% (70) dos estudantes já haviam participado de alguma atividade relativa à saúde bucal e que a principal fonte de informação citada foi o dentista, 66,7% (68). Além disso, 59,8% (61) desses alunos já tinham sentido dor de dente. É importante notar que 63,7% (65) estão satisfeitos com seus dentes e o principal motivo de insatisfação a esse respeito é o ortodôntico. Também foi possível observar que todos escovam os dentes pelo menos três vezes ao dia, 66,7% (68) utilizam o fio dental e 52,9% (54), algum produto para bochecho. Além disso, 85,3% (87) consideram que sua boca está saudável. Conclusão: Concluiu-se, mediante este estudo, que, apesar de os adolescentes apresentarem conhecimento e atitudes relacionados à saúde bucal, existe a necessidade de educação continuada em relação ao tema estudado.
A doença cárie continua sendo um problema de saúde pública mundial, ocorrendo principalmente em lugares de difícil acesso. Para melhor atender pacientes nessas localidades se faz necessário outros tipos de estratégias, como a técnica do Tratamento Restaurador Atraumático (TRA), que foi criada em 1980, por Frencken, e que permite ao cirurgião dentista realizar a remoção do tecido cariado dentário em lugares remotos, sem a necessidade de energia elétrica para acionar os motores odontológicos, de forma minimamente invasiva e sem o uso da anestesia. O TRA, por parte do Sistema Único de Saúde, torna-se uma estratégia de promoção à saúde, sendo indicado para quase todos os pacientes, principalmente para crianças, idosos, grávidas e pacientes com necessidade especiais. O trabalho realizado tem como objetivo abordar através de revisão de literatura, aspectos da utilização da técnica do tratamento restaurador atraumático em odontopediatria.
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