Este artigo estabelece relações entre a Arte Abstrata e o jogo de tabuleiro moderno com base nos estudos de Kandinsky (2000) e Woods (2012). Assim, levantamos o seguinte questionamento: que influências da Arte Abstrata são incorporadas nas mecânicas dos jogos de tabuleiros modernos? Os dados foram coletados por meio de pesquisa bibliográfica e análises de jogos de tabuleiro. Os resultados obtidos demonstram como o Abstracionismo serve de inspiração para as iconografias dos jogos e também como o processo artístico é representado dentro dessas mecânicas. Apesar disso, dentre os jogos analisados, nenhum se propõe a falar sobre Arte Abstrata especificamente, utilizando obras de arte como componentes de jogo, mas sem se aprofundar na temática.
Este artigo é um estudo de caso de uma experiência inspirada na Abordagem Triangular, na qual estudantes do 3º ano do Ensino Médio na Escola Estadual Mariano Martins (Fortaleza, CE) interviram artisticamente nas paredes da escola. Para discutir o ensino de arte na contemporaneidade, a Abordagem Triangular e a escola como espaço para produção artística, trazemos aqui as contribuições de Biasoli (1999), Ana Mae Barbosa (2014), Carvalho e Carolino (2010), Guimarães (2010), Pimentel (2006, 2010), Brissac (1998), Ostrower (1984) e Salles (2011). Temos como objetivo apresentar reflexões sobre o processo de ensino e aprendizagem em Artes Visuais a partir da experiência em intervenção artística. Os dados foram coletados a partir dos diários de campo da professora, portfólios dos estudantes, filmagens das aulas, entrevistas, fotografias, e interpretados sobre o olhar da análise temática. Percebemos que a Abordagem Triangular se constitui como uma proposta teórico-metodológica para o ensino de Arte que gera possibilidades para a efetivação do conhecimento artístico, e que atividades de apropriação da escola como espaço para a produção artística traçam caminhos que se configuram como potencialidades para efetivação do pensamento crítico e reflexivo, possibilitando a experiência estética do estudante com o espaço escolar, aproximando a arte do cotidiano.
O presente artigo tem como objetivo analisar a abordagem da cognição imaginativa, de Arthur Efland, e a teoria do desenvolvimento da capacidade criadora, de Viktor Lowenfeld, estabelecendo as contribuições dessas abordagens e a correlação entre elas, no que concerne ao estudo da capacidade criadora infantil por meio de desenhos. Para tal, ressalta-se que Arthur Efland ([2002] 2004) sugere uma abordagem baseada na imaginação, que utiliza metáforas e experiências de narrativas como recursos para comprovar que a imaginação é uma atividade de desenvolvimento cognitivo bem estruturada. Focaliza-se, também, as contribuições teóricas de Viktor Lowenfeld ([1947] 1977) acerca do desenvolvimento do desenho infantil por meio de etapas de acordo com as idades das crianças. Conclui-se que ambas teorias embasam a criação infantil, oportunizando o aparecimento de experiências com desenhos que trabalham a imaginação, a autonomia, a criatividade e o respeito à individualidade, consequentemente, favorecem o desenvolvimento integral das crianças.
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