Resumo O artigo apresenta uma breve revisão sobre o significado da cooperação técnica no seio da ONU, ressaltando a dimensão política, isto é, das relações entre os Estados. Destaca a importância da saúde nesse contexto, tomando como referências a situação das Américas e do Brasil. Analisa uma experiência, na área da saúde, ilustrativa do novo paradigma denominado de Cooperação Sul-Sul, ressaltando a triangulação de uma agência intergovernamental. Conclui resumindo os argumentos que situam um determinado processo de cooperação internacional no marco desse paradigma. Palavras-chave Cooperação Sul-Sul, Relações internacionais, Diplomacia em saúde, Saúde internacional, Saúde global Abstract This article presents a brief overview of the meaning of technical cooperation within the United Nations, underscoring the political dimension, i.e. the relationship among States. It also emphasizes the importance of health in this context, using the Americas and Brazil as a benchmark. It illustrates the new paradigm called SouthSouth Cooperation by analyzing an experience in the health field, stressing the triangulation of an intergovernmental agency. In conclusion, it summarizes the arguments that place a given process of international cooperation within the framework of this paradigm.
This paper analyzes whether south-south cooperation is legitimately a recent practice or merely an improved version of previous regional integration processes in Latin America and the Caribbean. The authors reviewed and systematized the historic development of subregional integration processes in Latin America and the Caribbean and focused on health cooperation in the following contexts: the Central American Integration System, the Andean Community of Nations, the Caribbean Community, the Amazon Cooperation Treaty Organization, the Southern Common Market, and the Union of South American Nations. The study concludes that the conceptual and methodologic foundations of south-south cooperation in health were born from and nurtured by the processes of regional integration in Latin America and the Caribbean. This paper posits that regional political and economic integration initiatives bring potential benefits to the health sector and act as an important mechanism to develop south-south cooperation in this domain. The study recommends furthering this type of research to provide information that will allow national and multilateral agencies, or other stakeholders, to formulate and implement better policies for international health cooperation that target reducing inequities and promoting health and well-being for all people.
desenvolveram um modelo para a análise desse processo de institucionalização de disciplinas e de uma atividade intelectual que aplico nestas observações sobre a saúde coletiva -e que podem ser claramente percebidas nos textos desta coletânea.Se 1979 é um ano em que as diversas forças e correntes se juntam e criam uma associação -a Abrasco -"colocando em relevo sua singularidade", como exposto por Anamaria Testa Tambellini, Carlos Botazzo, Guilherme Chalo Nunes, Paulo Buss, no capítulo 3, a constituição do campo foi atravessada por correntes de pensamento na saúde que se desenvolvem a partir da segunda metade da década de 1950. Realmente, a Associação Brasileira de Pós-Graduação em Saúde Coletiva, mais tarde denominada Associação Brasileira de Saúde Coletiva, se concretiza num momento histórico para o país. Como bem analisam os autores citados, nesse ano, por meio do Colégio Eleitoral, o Congresso formaliza o general João Baptista de Oliveira Figueiredo como o quinto presidente da ditadura que iria governar até 1985; extinguem-se o ato institucional n. 5 (AI-5) e a censura prévia; restaura-se o habeas corpus, entre outras medidas; é sancionada a Lei da Anistia, e milhares de exilados começam a retornar ao país; restaura-se o pluripartidarismo e surgem novos partidos.
Cooperação em saúde na perspectiva bioéticaCooperation in health from the bioethical perspective Resumo O estudo considera o cenário das relações internacionais na transição para o Século
A cooperação técnica entre países pressupõe solidariedade, consenso e equidade em suas relações. Contudo, a desigualdade e dependência nas relações políticas, econômicas e militares na esfera internacional dificultam o estabelecimento de propostas genuínas de cooperação horizontal com consequências vantajosas, resultando frequentemente em projetos com efeitos danosos para as nações mais pobres. A transição para o século XXI configurou um cenário demarcado pela derrocada do projeto socialista soviético; por repetidas crises econômicas do bloco capitalista; pela emergência de países antes incluídos na categoria de subdesenvolvidos e que passaram a ser designados emergentes ou de renda intermediária; pela consolidação da influência em escala global na China; e, sombreando os aspectos anteriores, a persistência dos EUA como centro mundial de poder. Nesse contexto se fortaleceram interesses entre os países em desenvolvimento, majoritariamente situados no hemisfério Sul e, no bojo desse processo, iniciativas alcunhadas de cooperação Sul-Sul. A área de saúde acompanhou a evolução histórica desses processos de cooperação entre países que aspiram a superar as condições de desigualdade e dependência e suas consequências lamentáveis no plano das condições de vida e saúde das suas populações (Santana, 2011).Praticamente em todos os países agravam-se os problemas decorrentes do custeio dos serviços de saúde, em boa medida relacionados à incorporação de inovações tecnológicas. Também ressaltam os efeitos da transição demográfica e epidemiológica para os sistemas de saúde, bem como as transformações ambientais com efeitos sobre as condições de vida e saúde das pessoas e das coletividades. Essas características e suas projeções para o futuro refletem o paradoxal agravamento das condições de vida e saúde vis-à-vis o desenvolvimento http://dx
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