RESUMOO tecido muscular esquelético dos mamíferos possui a capacidade de produzir níveis elevados de força quando activado. A incapacidade de produzir repetidamente no tempo um determinado nível de força ou potência muscular designa-se por fadiga neuromuscular, fenómeno que pode manifestar-se de forma aguda e que pode persistir durante dias ou mesmo semanas. A etiologia da fadiga muscular tem atraído o interesse dos investigadores desde há mais de um século. Contudo, os seus agentes e locais definitivos permanecem ainda por identificar. As causas da fadiga muscular durante o exercício residem nas regiões corticais e sub-corticais (fadiga de origem central) e ao nível do tecido muscular esquelético (fadiga de origem periféri-ca). Os objectivos desta revisão foram: (i) definir o conceito de fadiga, enumerando algumas áreas em que este fenómeno tem sido estudado; (ii) diferenciar os modelos experimentais em que a fadiga tem sido estudada, com particular destaque para os estudos in vivo recorrendo à electromiografia; (iii) analisar os principais factores descritos na literatura relacionados com a fadiga central, nomeadamente a relação desta com a variação de alguns neurotransmissores e alguns aminoácidos de cadeia ramificada; (iv) diferenciar e explicar os principais tipos de fadiga periférica descritos na literatura e (v) analisar os mecanismos indutores de fadiga com origem predominantemente periférica, com particular destaque para o papel da deplecção de alguns substratos energéticos necessários para a síntese de ATP e da variação das concentrações intracelulares de cálcio, H + , lactato, fosfato e ADP. Parece razoável associar, pelo menos em parte, a fadiga de origem predominantemente central com a variação das concentrações de glicose sanguínea, de aminoácidos de cadeia ramificada e da síntese de alguns neurotransmissores. Em relação à fadiga periférica, as evidências experimentais têm demonstrado que reduções nas concentrações mioplasmáticas de cálcio comprometem a tensão gerada pelas fibras durante contracções musculares induzidas por estimulações de frequência elevada. As alterações nas concentrações de H + , lactato, Pi, ADP ou ATP, embora influenciem a produção de força pelas fibras musculares, não parecem apresentar-se, per se, como factores determinantes da fadiga.
Palavras
Marine organisms represent almost half of total biodiversity and are a very important source of new bioactive substances. Within the varied biological activities found in marine products, their antimicrobial activity is one of the most relevant. Infectious diseases are responsible for high levels of morbidity and mortality and many antimicrobials lose their effectiveness with time due to the development of resistance. These facts justify the high importance of finding new, effective and safe anti-infective agents. Among the variety of biological activities of marine xanthone derivatives, one that must be highlighted is their anti-infective properties. In this work, a literature review of marine xanthones with anti-infective activity, namely antibacterial, antifungal, antiparasitic and antiviral, is presented. Their structures, biological activity, sources and the methods used for bioactivity evaluation are described. The xanthone derivatives are grouped in three sets: xanthones, hydroxanthones and glycosylated derivatives. Moreover, molecular descriptors, biophysico-chemical properties, and pharmacokinetic parameters were calculated, and the chemical space occupied by marine xanthone derivatives is recognized. The chemical space was compared with marketed drugs and framed accordingly to the drug-likeness concept in order to profile the pharmacokinetic of anti-infective marine xanthone derivatives.
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