<p>Objetivo: analisar a compreensão das mães sobre a consulta de enfermagem em puericultura na Estratégia Saúde da Família de um município paraibano. Método: pesquisa descritiva, exploratória, com abordagem qualitativa, rea- lizada com mães de crianças entre 0 e 2 anos. Dados coletados por entrevista semiestruturada e analisados pela técnica análise de conteúdo. Resultados: participaram do estudo 13 mães com idade entre 19 e 25 anos. Emergiram três categorias temáticas: “compreensão de mães sobre a consulta de enfermagem em puericultura”; “papel do en- fermeiro nas orientações durante a puericultura e importância da construção de vínculo com as mães”; e “fatores que interferem na adesão das mães à consulta de enfermagem em puericultura”. Conclusão: as mães compreendiam que a consulta de enfermagem em puericultura proporcionava espaços de diálogos e abordagem humanizada, contribuindo para melhoria da saúde da criança, mas os horários de atendimento coincidiam com horário de trabalho, dificultando para levar as crianças. Descritores: Saúde da Criança. Consulta de Enfermagem. Cuidado da Criança. Atenção Primária.</p>

Objetivo: comparar o uso do ofurô com o banho de higiene após procedimentos invasivos. Metodologia: trata-se de um estudo experimental não-controlado com abordagem quantitativa realizado com recém-nascidos e lactentes. Foi realizada avaliação comparativa comportamental e de sinais vitais antes e após banho de higiene e com o uso de ofurô. Foi utilizado o teste de McNemar, considerando um intervalo de confiança de 95%. Resultados: foram registradas 10 avaliações, sendo 05 do grupo controle (banho de higiene) e 05 experimental (banho de ofurô). Foi verificada uma melhora no estado comportamental dos recém-nascidos e lactentes após o banho de ofurô em comparação com o de higiene, percebeu-se uma diferença significativa nas variáveis: choro (p=0,046) e colabora passivamente (p=0,046). Obteve-se uma diferença significativa na temperatura (p=0,039). Conclusão: o banho de ofurô mostrou-se uma técnica relevante para melhora dos parâmetros vitais e para melhoria do estado comportamental da criança em processo de hospitalização, deixando-as mais calmas e tranquilas.

Objetivo: identificar fatores que dificultam o diagnóstico precoce da sífilis gestacional em uma cidade do interior do Nordeste. Metodologia: trata-se de uma pesquisa descritiva e documental com abordagem quantitativa. Foram utilizados 27 prontuários de gestantes diagnosticadas com sífilis, posteriormente os dados foram digitados e armazenados em uma planilha do Excel, analisados por meio de estatística descritiva e apresentados em tabelas utilizando frequências relativa e absoluta. Resultados: detectou-se um elevado índice de sífilis gestacional e congênita. Observou-se dificuldades relacionadas a distância das unidades básicas na zona rural, atraso na marcação de exames trimestrais, a não realização do teste rápido em algumas unidades, a falta de administração da terapêutica medicamentosa e desabastecimento da penicilina e captação tardia da gestante. Conclusão: evidenciou-se algumas fragilidades no acompanhamento do pré-natal, as quais interferem no diagnóstico precoce da infecção nas gestantes, como também a necessidade de capacitações dos profissionais que atuam diretamente com o público em questão.