O objetivo deste estudo foi propor uma tecnologia educacional em forma de oficina, a partir das representações sociais dos idosos acerca de qualidade de vida e de dados objetivos da escala SF-36. Pesquisa metodológica com abordagem quanti-qualitativa, apoiada no referencial das representações sociais, segundo Serge Moscovici. Utilizou-se a escala SF-36, a técnica de discussão de grupo e a entrevista semiestruturada junto aos 30 participantes da pesquisa no Centro de Atenção à Saúde do Idoso e Cuidador, em Niterói, Rio de Janeiro, Brasil. Utilizou-se o programa Microsoft Excel. A análise quantitativa estatística dos dados foi realizada pelo programa SPSS (Statistical Package for the Social Sciences), versão 22.0, e os qualitativos pela análise de conteúdo de Bardin. A escala SF-36 demonstrou doenças crônicas mais frequentes: hipertensão com 80,0% e problemas osteoarticulares/musculares com 76,7%. Emergiram três categorias desvelando as representações sociais dos idosos participantes: 1ª- Qualidade de vida, aspectos inter-relacionais e estilo de vida do próprio idoso; 2ª- Qualidade de vida, aspectos espirituais; 3ª- Qualidade de vida, dimensões sociopolíticas e econômicas. Concluiu-se que as falas dos idosos expressaram suas representações referentes à qualidade de vida, conforme a temática emergida das respostas da escala SF-36 e da entrevista realizada. Percebeu-se ainda, a importância das representações sociais do idoso centrada na família e necessidade de políticas públicas eficazes, contribuindo para a enfermagem geriátrica, saúde coletiva e sociedade, visando melhorar a qualidade de vida dos idosos com doenças crônicas não transmissíveis.
Objetivou-se elencar os principais diagnósticos, resultados e intervenções de enfermagem ao idoso frágil em Instituição de Longa Permanência e aos idosos em domicílio acometidos pelo novo coronavírus (COVID-19). Trata-se de estudo do tipo revisão documental, com abordagem qualitativa, de cunho descritivo e exploratório desenvolvido com base nos documentos oficiais publicados pelo Ministério da Saúde e nos documentos elaborados e publicados pela Associação Brasileira de Enfermagem por meio do Departamento Científico de Enfermagem Gerontológica, na Rede de Pesquisa em Processos de Enfermagem (RePPE). A coleta se deu no mês de junho de 2020 que visou responder a seguinte questão norteadora: Quais são os diagnósticos, resultados e intervenções de enfermagem ao idoso frágil, acometido por COVID-19 no âmbito domiciliar e institucionalizado? Foram identificados 11 diagnósticos de enfermagem e respectivos resultados e intervenções ao idoso frágil em Instituição de Longa Permanência para Idosos e também 11 para idosos em domicílio. Evidencia-se a importância da utilização da taxonomia para sistematizar a assistência dos enfermeiros, principalmente a considerar este grupo vulnerável, visando a facilitar a elaboração de estratégias e às prescrições de enfermagem que poderão subsidiar os cuidados de enfermagem a esses idosos.
Objetivou-se refletir sobre o impacto da violência urbana na vivência dos profissionais de saúde da Estratégia de Saúde da Família no desenvolvimento da assistência em áreas de risco. Trata-se de estudo de reflexão crítica, com abordagem qualitativa, descritiva, ancorada na experiência vivenciada durante a coleta de dados de uma pesquisa transversal realizada nas unidades de Estratégia de Saúde da Família, no município do Rio de Janeiro, com 88 profissionais de saúde. Os resultados apontam nestes ambientes, os profissionais de saúde que atuam em áreas de risco, e sentem-se receosos e tentam reagir positivamente diante das adversidades no desenvolvimento da assistência à saúde. No entanto, o atendimento ao usuário fica prejudicado devido aos altos índices de violência urbana, situações estas que englobam questões de ordem psicológicas, físicas e social. Concluiu-se a partir das reflexões realizadas, que são necessárias medidas preventivas de ordem primária, secundária e terciária, com investimentos a curto, médio e longo prazo, além do empenho governamental, social, política pública e de saúde pública, no sentido de minimizar o problema da violência urbana visando uma assistência com qualidade e segurança aos usuários da Estratégia de Saúde da Família. Este estudo busca contribuir para a enfermagem, equipe multiprofissional, Saúde Coletiva e para a sociedade como um todo.
Objetivou-se avaliar a capacidade funcional dos profissionais da Estratégia de Saúde da Família por meio do Índice de Capacidade para o Trabalho. Trata-se de estudo transversal, exploratório, descritivo, utilizado como instrumento de análise, a escala Índice de Capacidade para o Trabalho. A pesquisa foi realizada em nove unidades de Atenção Básica de Saúde do Rio de Janeiro, Brasil, de julho a novembro de 2018, com 88 profissionais de equipes multiprofissionais. Utilizou-se estatística descritiva a todas as variáveis e cálculo de coeficiente de variação para as variáveis quantitativas. A maioria dos participantes é do gênero feminino (80,7%), com média de idade de 43 anos (40,6%), trabalhando atualmente em apenas um emprego (85,2%) e com uma carga horária semanal de trabalho de 40 horas (87,5%) e estando trabalhando no atual local de trabalho há apenas um ano (30,7%). Sentiam-se exigidos no trabalho física e mentalmente (95,5%) profissionais. As comorbidades mais prevalentes foram: hipertensão arterial e lesões nas costas, ambas com (26,1%) participantes. A pesquisa também mostrou que doenças relacionadas com lesões nas costas (p-valor=0,013) e depressão leve (p-valor=0,002) influenciaram diretamente na capacidade para o trabalho, e repercutiram em escores mais baixos, que foram confirmados pelo teste estatístico de Mann Whitney. Concluiu-se que dores musculoesqueléticas e depressão leve diminuíram a capacidade para o trabalho dos profissionais de saúde da atenção básica. Este estudo busca contribuir para pesquisas na temática da saúde do trabalhador, no acompanhamento da capacidade funcional dos profissionais de saúde, visando a prevenção de doenças ocupacionais e o processo de envelhecimento saudável.
No âmbito da saúde, a ozonioterapia é uma prática de interesse mundial. Aqui, no Brasil, está entre os procedimentos presentes na Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares em Saúde, do Sistema Único de Saúde, auxiliado inúmeros tratamentos, em razão da melhora da oxigenação tecidual, imunomodulação, bem como suas propriedades bactericidas, fungicidas e virustáticas. Nesse contexto, o presente estudo objetivou relatar a experiência de uma paciente idosa, com diagnóstico de “Craurose vulvar”, complementando o tratamento tradicional com a ozonioterapia. Trata-se, portanto, de um estudo de metodologia qualitativa, definido como relato de experiência, ocorrido entre os meses de setembro e novembro de 2019, em Niterói- Rio de Janeiro, Brasil. A referida paciente foi diagnosticada com “Craurose vulvar”, durante consulta ginecológica de rotina, sendo esta enfermidade crônica inflamatória da pele e mucosas. A prescrição médica consistiu de corticosteroide tópico e estriol intravaginal e, como tratamento complementar aplicou-se, a ozonioterapia, prescrita pelo enfermeiro. Após um mês, observou-se melhora da lesão, sendo reduzida a prescrição de corticosteroide e mantida a frequência do estriol associado às sessões de ozonioterapia. A doença teve seu curso assintomático, sendo mantido o tratamento à base da alopatia integrado à ozonioterapia. A combinação do tratamento convencional com ozonioterapia no “Craurose vulvar” mostrou-se favorável nesse estudo, entretanto, sugerem-se novas investigações, visando aprofundar os benefícios do uso da ozonioterapia associado a fármacos normalmente indicados para o tratamento dessa patologia, buscando enfim, evidências clínicas mais robustas.
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