O objetivo deste trabalho é submeter filmes radiocrômicos, dosímetros termoluminescentes e câmara de ionização a situações idênticas de irradiação, com a finalidade de se avaliarem as suas capacidades em medir doses periféricas. O crescente aumento de sobreviventes ao câncer infantil tem criado a necessidade de se investigarem as causas das sequelas do tratamento. Mensurações de radiações periféricas à região alvo da radioterapia incrementam o conhecimento do assunto e auxiliam na elaboração de métodos de proteção. Como o espectro da radiação na periferia é diferente do encontrado no feixe, a independência energética supostamente oferecida em filmes radiocrômicos pode suplantar a dependência energética encontrada em câmaras de ionização e TLDs, de forma a descartar a necessidade de correções de valores se filmes forem utilizados. Neste trabalho os três dosímetros foram submetidos às doses decorrentes da emissão de feixes de 6 MV, campo 10 cm x 10 cm e 500 UM. Os dosímetros foram posicionados a 0, 10, 17,5 e 30 cm do raio central, sempre sob 5 cm de água. Os resultados encontrados mostraram que os valores apresentados pelos filmes possuem alto desvio padrão da média e que para resultados mais conclusivos é necessário prosseguir com as irradiações, empregando feixes mais intensos.
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