O propósito deste trabalho é analisar como a utilização de vídeos, em aulas de matemática, pode ser trabalhada como organizador prévio, conforme preconiza a Teoria da Aprendizagem Significativa de David Ausubel. Nesse sentido, aborda a possibilidade do uso dessa ferramenta como recurso didático importante no ambiente escolar, que pode favorecer a ampliação, facilitação e aquisição de novos conhecimentos, além da motivação ocasionada pelo dinamismo e praticidade desse recurso. Esta análise foi apresentada como trabalho final da disciplina Novas Tecnologias da Informação e Comunicação Aplicadas à Educação Matemática, do Curso de Especialização em Didática da Matemática. Palavras-chave: Ferramentas tecnológicas, Aprendizagem significativa, Organizadores prévios, Ensino e aprendizagem, Aprendizagem Matemática
Diante da expansão e disseminação do coronavírus, professores e instituições de ensino, foram postos forçosamente em um cenário onde o ensino remoto se tornou emergente e, em alguns casos, obrigatório. Com isso, faz-se necessário buscar elaborar estratégias para identificar as reais necessidades dos estudantes para assim tentar dar continuidade as aulas nessa modalidade de ensino. Nessa perspectiva, este artigo tem como objetivo fazer uma análise sobre a viabilidade de se desenvolver remotamente uma atividade de modelagem matemática por meio de recursos suportados pelas tecnologias digitais de informação e comunicação. A atividade foi proposta e desenvolvida com uma turma do nono ano do ensino fundamental de uma escola pública da rede estadual de ensino no Estado do Pará e perseguiu os pressupostos teóricos de Burak (2004). Quanto a metodologia, trata-se de um estudo descritivo analítico, posto que buscou descrever e analisar o fenômeno observado. A abordagem é de cunho qualitativo, à medida que se aprofundou na compreensão das ações dos indivíduos e no que diz respeito aos procedimentos técnicos da pesquisa, trata-se de um estudo de caso, pois envolve a abordagem de conteúdo por intermédio do estudo de situações de contexto real. Esta, caracteriza-se por ser uma abordagem ativa e colaborativa, que promove o desenvolvimento da autonomia, quando conduzida de forma apropriada. As análises centraram-se em uma das temáticas propostas pela turma que apontou para o estudo de porcentagens e regra de três simples. Os resultados mostraram que é possível desenvolver remotamente propostas com o uso da modelagem matemática se considerarmos as condições mínimas necessárias de suporte tecnológico digital e planejamento didático. Palavras-chave: Modelagem Matemática; Ensino Remoto; Tecnologias Digitais.
Devido ao baixo desempenho dos estudantes brasileiros em matemática e seu obsoleto ensino, surge a necessidade de propostas pedagógicas que promovam o letramento matemático. Possibilidades para isto estão no uso educacional das Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC), com um ensino divertido e significativo. De modo paralelo, a partir de 2018, implanta-se a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), a qual orienta o uso de TIC para o ensino de matemática e discute temas de letramento. Visto que a BNCC é assunto de pesquisas, indaga-se o que estes estudos tratam sobre as diretrizes da base para o uso de TIC, para favorecer o letramento matemático? A investigação apresenta suporte teórico nas ideias de letramento matemático da BNCC e nas vias do uso de TIC para auxiliar a aprendizagem de matemática. Metodologicamente, consiste numa pesquisa bibliográfica, segundo Lakatos e Marconi, com dados extraídos de artigos disponíveis no Google acadêmico, publicados entre 2018 e 2021, e mapeados pela Análise Textual Discursiva (ATD), segundo Moraes. Os resultados revelaram que o emprego de tecnologias pode ser favorável para trabalhar competências de letramento do tipo: comunicação, representação, raciocínio e resolução de problemas matemáticos, contudo observou-se a existência de escassos trabalhos teóricos que interrelacionam o uso de TIC e letramento matemático, o que pode representar lacunas entre o uso de tecnologias e o desenvolvimento de práticas pedagógicas ou falta de formação docente adequada para tanto. Para futuros trabalhos, sugere-se investigar formações docentes e experiencias concretas de como empregar tecnologias para trabalhar competências de Letramento Matemático.
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