Resumo Introdução O sobrepeso e a obesidade são multicausais, porém seus determinantes ainda não foram completamente estudados. Objetivo Estimar a prevalência de sobrepeso e de obesidade e os fatores associados. Método Estudo transversal de base populacional com 981 mulheres (20 a 60 anos) de São Leopoldo/RS. O peso e a altura foram aferidos para o cálculo do Índice de Massa Corporal (IMC). Mulheres com IMC entre 25,0 e 29,9 kg/m2 e IMC ≥ 30,0 kg/m2 foram classificadas com sobrepeso e obesidade, respectivamente. As razões de prevalência e os intervalos de confiança de 95% foram estimados por meio de regressão de Poisson. Resultados A prevalência de sobrepeso foi de 33% (IC95%: 30,1-36,0) e de obesidade foi de 31,2% (IC95%: 28,3-34,1). Após ajuste, maiores probabilidades de sobrepeso ocorreram em mulheres mais velhas, pertencentes às classes econômicas mais baixas, casadas ou em união, com histórico de obesidade materna e com uma ou mais gestações. As maiores probabilidades de obesidade ocorreram em mulheres mais velhas, de baixa renda, com histórico de obesidade materna e paterna e com três ou quatro gestações. Menarca acima de 12 anos e prática de atividade física de lazer foram fatores de proteção para a obesidade. Conclusão Esses resultados evidenciam a necessidade de ações de prevenção de longo prazo, algumas delas envolvendo ações transgeracionais.
OBJECTIVETo analyze the prevalence of not consulting a doctor within a year.METHODSCross-sectional population-based study, including women aged 20–60 years, living in the urban area of São Leopoldo, state of Rio Grande do Sul, in 2015. The association between variables and outcome was assessed using prevalence ratios and 95% confidence intervals (95%CI). The adjusted analysis was performed using Poisson regression with robust variance.RESULTSAmong the 1,127 women participating in the study, 954 (84.6%, 95%CI 82.5–86.7) reported having consulted a physician in the year prior to the interview, 173 (15.4%, 95%CI 13.2–17.5) did not. Women belonging to lower income classes D and E, younger, and smokers had higher prevalences of no medical visits. The participants with hypertension had a higher prevalence of consultations.CONCLUSIONSThere was no expected evolution in the local health system, despite the emergence of the policies implemented in this period. It is necessary to provide care for those in less favored socioeconomic conditions and for younger women.
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