Verificar como os homens trans em Alagoas acessam os serviços de saúde sexual e reprodutiva em Alagoas. Estudo exploratório, de corte transversal e abordagem quantitativa, sendo utilizada como fonte primária as informações de homens trans relacionadas ao acesso de saúde aos serviços sexuais e reprodutivos de homens trans em Alagoas. Os resultados mostram que, 66,6% declaram idade entre 18-24 anos, e 33,3% entre 25-35 anos. 40% possuem ensino superior completo, 40% ensino médio completo e 20% ensino superior incompleto. 60% possuem de 1-3 salários mínimos, 20% dispõem de 04 ou mais salário mínimo e os outros 20% até 01 salário mínimo. 60% acessam aos serviços de saúde através de plano de saúde particular, e 40% através do SUS. 60% não realizaram nenhuma consulta anual nos serviços de saúde sexual e reprodutiva, 20% realizaram ao menos uma consulta, outros 20% realizaram 2-4 consultas anualmente. Nenhum dos participantes alegou já ter realizado a cirurgia de redesignação sexual, mas 60% deles afirmaram que não sentem desejo de fazê-la, outros 40% sentem o desejo de realizá-la. O acesso à citologia e colposcopia foi relatado por 33,3%, outros 33,3% continuam tendo acesso, mas não realizam e, 33,3% não tem acesso aos serviços de citologia e colposcopia. O uso de hormonioterapia foi relatado por 80% dos participantes, já 20% afirmaram não fazer uso de terapia hormonal. A partir dos resultados obtidos, evidencia-se que o acesso aos serviços de saúde pelos homens trans se dá por meio da rede suplementar de saúde.
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