Paulo (IPq-HCFMUSP). Since 2009 the SOMA treats cases from the hospital and public network, in which subjective issues are highlighted by possible organic causes. The patients manifestations are all in some way aggravated or derived from psychic conflicts. Since the fifth edition of the Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders (DSM-V-2013), such patients are classified with Somatic Symptom Disorders and Related Disorders. The thesis confronts questions derived from ten years (2009-2018) of work experience as an analyst at SOMA Ambulatory Care and the theoretical questions that have been investigated-what is it, what is it about, and how to treat it? Four facets structured the conduction of the research and its writing: a) how do the classificatory systems define Somatic Symptom Disorders (SSD) and the Somatoform Disorders; b) what are the possible approximations between the two categories and the psychoanalytic reading; c) how do professionals from other institutions deal with these malaise; d) how do I understand the subjectivity of these patients. The medical literature shows, in general, that the doctor-patient-relationship fundamentally appears as the greatest power while taking care of those who fall ill, and indicates that the relationship between psychiatry and psychoanalysis is productive. And clinical experience corroborates the scientific results. When admitted in the services of the ambulatory, people are invited to talk about their suffering and their stories evidence lives marked by physical, sexual and/or psychological violence in association with affection restrictions. Listening and availability of team professionals tends to make difference in relation to those who are stuck in the hospital routine searching for examinations, attention, terms, and understanding of themselves and their bodies. The notions of trauma, symbolic difficulty, flexibility of the setting, empathy, bonding, determination, countertransference are as valuable for the understanding and care of the patients as well as for the medical field that appears as complex and challenging to those who take care of it. Freud and Ferenczi, among others, are vital to the task. The expectation is that by providing the analyst's listening the patient can create a new narrative about his life and the clinical dimensions of his suffering. Such a narrative, like those with which we are constituted, has a fundamental role in the transformation of symptoms and in the conduct of our own existence. Among the effects of the work conducted in the ambulatory one can also observe the prevention of risks and iatrogenies.
Introdução: A Micose Fungóide (MF) é muito além de uma doença crônica não-transmissível, é uma palavra que define diversas manifestações físicas e psicológicas que afetam o indivíduo tanto direta quanto indiretamente. Objetivo: Investigar as emoções vivenciadas e como se dá a experiência potencial de luto antecipatório ou melancolia para o indivíduo que depara-se com a MF. Métodos: Pesquisa de campo qualitativa descritiva transversal com quatro pessoas entrevistadas individualmente, membros de grupo informal de pacientes com MF. Através de análise do discurso de cada participante foi possível criar três categorias acerca do luto antecipatório, sendo: 1. Fases do Luto, 2. Mecanismos de Defesa e, 3. Câncer como “sentença de morte”. Resultados e Discussão: A discussão buscou articular os momentos pelos quais os pacientes estão vivendo as fases do luto de Kubler-Ross. Considerações Finais: A presença das fases do luto ocorreu de forma oscilante na análise do discurso, isto é, foi possível observar mais de uma fase concomitante. No que se refere aos mecanismos de defesa, um movimento semelhante também ocorreu. Ainda que presentes, não foi possível classificá-los de modo específico. Na utilização destes recursos psíquicos constatamos a vivência do luto antecipatório, ou seja um sofrimento por parte dos pacientes diante da constatação do diagnóstico.
que apesar do pouco tempo em minha vida continuam presentes no meu dia-dia, na minha escrita e nos meus cafés da manhã (In memorian) AGRADECIMENTOS À Profª. Dra. Maria Abigail de Souza que, desde o início ao me acolher como orientanda, se dispôs a compartilhar o seu conhecimento e a contribuir de forma intensa e produtiva na elaboração da dissertação. À Profª. Dra. Maria Helena Fernandes pelos momentos divididos desde que nos conhecemos, pelo carinho e claro, pela generosidade em aceitar avaliar o meu trabalho. À Prof. Dra. Maria Lívia Tourinho Moretto que acompanha há muito o meu percurso profissional oferecendo reflexões sobre o trabalho e as atitudes de um analista em instituições hospitalares e pelos questionamentos e reformulações constantes também em meu trabalho clínico.Ao Prof. Dr. Christian Ingo Lenz Dunker pela sugestão da orientadora, pela escuta e paciência nos momentos aflitivos, por proporcionar a experiência de monitoria no Programa de Aperfeiçoamento de Ensino (PAE) e pelo convite para o Laboratório de Teoria Social, Filosofia e Psicanálise (Latesfip).À colega Fernanda Torres Apollonio pela leitura e pelas sugestões finais em um dos momentos mais importantes de sua vida.Aos membros do Latesfip da USP, pelas ricas discussões que, certamente, contribuíram para o desenvolvimento desta pesquisa.Aos meus colegas do Instituto Sedes Sapientiae pela paciência nestes anos em ler os meus trabalhos, quase sempre sobre este tema, com a mesma disposição e entusiasmo. Em especial às amigas Evelyse S. Freitas Clausse e Flávia Steuer Ao Grupo D'Artagnan -Davi Berciano Flores, Eugênio Canesin Dal Molin, Isabella Silva Borghesi -um espaço de criação, partilha e valiosos "pitacos".Aos colegas do Ambulatório de Transtornos Somatoformes (SOMA) pela possibilidade de dividir as dúvidas, angústias e inquietações frente ao sofrimento humano e ao indizivel.Agradecimento especial à Dra. Bruna Bartorelli por acreditar, desde o início, em meu potencial clínico: pelo incentivo de seguir em frente, mesmo que muitos, por vezes, não acreditem no nosso trabalho, você ainda continua lutando por nós no SOMA.Ao Prof. Dr. Eduardo Genaro Mutarelli ("Muta") pela atenção a cada semana no ambulatório, pelo carinho e paciência em explicar cada exame, hipótese, diagnóstico de modo tão compreensivel aos mais leigos no assunto. Bem como pela importância e preciosidade do seu trabalho nos diagnósticos diferenciais. À Abigail Betbedé, uma das mais novas integrantes do corpo clínico do SOMA, que neste tempo fez uma enorme diferença e mostrou a importância de uma escuta psiquiátrica à moda antiga e para muito além da psicanálise.À colega Danuta Medeiros que com um "nada simples" número de telefone viabilizou o desenvolvimento de uma das partes mais significativas do meu trabalho.Ao Prof. Dr. Ruy Laurenti pelas explicações esclarecedoras a respeito da CID, pelo enorme aprendizado nos breves contatos que tivemos e por me apresentar à Dra. Heloisa Brunow Ventura Di Nubila. À mesma Dra. Heloisa pela receptividade e oferta de seu tempo ao me apresent...
Desde há muito, a psiquiatria e a psicanálise esforçam-se para diagnosticar, compreender e tratar o sofrimento psíquico. A despeito dos grandes investimentos dos profissionais, persistem as dificuldades de se lidar com a dor física e a dor psíquica que, constitutivamente e em suas fronteiras, são muitas vezes indiscerníveis. Exemplos dos investimentos para circunscrever e tratar o adoecimento podem ser localizados na clínica com pacientes diagnosticados com transtornos somatoformes, ou seja, disfunções mentais que sugerem alteração fisiopatológica. Nesse artigo, são discutidas as manifestações corporais e os modos, cada vez mais frequentes, pelos quais os sujeitos impossibilitados de lidar com seu conflito psíquico valem-se do corpo para representar suas angústias. Almeja-se ainda refletir acerca do trabalho dos profissionais de saúde, sobretudo os psiquiatras e os psicanalistas em instituições hospitalares e os limites de cada uma dessas modalidades de tratamento.
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