RESUMO O artigo objetiva compreender os desafios e apostas que surgem para a pesquisa-intervenção à distância com crianças e adolescentes a partir do uso de dispositivos digitais na pandemia da Covid-19. O método consistiu em entrevistas por meio de celulares e computadores com 18 crianças e adolescentes durante os meses de março a setembro de 2020. Os resultados indicam que a relacionalidade estabelecida entre pesquisador(a) e criança é afetada, sobretudo, pelas limitações devidas ao contato presencial. Por outro lado, verificou-se uma aposta no vínculo de confiança entre os envolvidos. Como conclusão, destaca-se a expansão do uso dos dispositivos digitais e, sobretudo, das chamadas de vídeo e de voz.
O artigo em questão busca demonstrar como o sistema educacional brasileiro tem trabalhado em contradição com suas funções sociais ao reproduzir o racismo dentro de suas instituições e as consequências desse problema para a sociedade brasileira. Para isso, observa-se a distância abissal entre a legislação e o cotidiano enfrentado pelos brasileiros, afirma-se a necessidade do letramento racial nas práticas pedagógicas e acadêmicas a partir da observação de como o racismo se manifesta nas relações intergeracionais no contexto escolar, assim como nas práticas pedagógicas universitárias racistas como, por exemplo. o epistemicídio. O trabalho evidencia a urgência e sugere, ainda, caminhos para as instituições educacionais passarem a adotar o antirracismo como princípio pedagógico e político central na estruturação de suas bases teóricas, práticas e de gestão.
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