Com o crescimento do setor florestal brasileiro, os silvicultores tornam-se mais exigentes quanto à produtividade e gerenciamento da floresta. As plantações de eucalipto desempenham um papel fundamental nesse setor, colaborando na redução do desmatamento de florestas nativas. Nesse contexto, a geoestatística se apresenta como uma ferramenta que vem sendo utilizada nas ciências florestais para se realizar boas estimações com número menor de coletas de dados. Diante do exposto, o presente estudo objetivou avaliar a variabilidade espacial das propriedades dendrométricas de Eucalyptus urophylla cultivado no Bioma Cerrado. Os dados utilizados foram coletados de um povoamento clonal de E. urophylla da unidade experimental da Universidade Federal do Tocantins – UFT, Campus Universitário de Gurupi. Em 40 pontos geodésicos distribuídos em uma malha amostral regular foram coletadas quatro variáveis: comprimento vertical, comprimento longitudinal, diâmetro do caule a 10 cm e diâmetro do caule a 50 cm. Com o auxílio dos programas GS+® e Surfer®, foi confeccionado os mapas de variabilidade espacial de cada um dos atributos avaliados. A krigagem foi definida como método de interpolação nesta etapa. Os resultados expressos no presente estudo evidenciam um grau de dependência espacial muito alto em todas as variáveis analisadas. O modelo esférico foi o que obteve melhores ajustes dos semivariogramas em todos os atributos avaliados. O alcance com valores iguais em todas as variáveis analisadas evidencia homogeneidade no povoamento de E. urophylla. Dessa forma, conclui-se que os mapas confeccionados com base nas análises geoestatística apresentaram resultados relevantes.
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