Neste artigo, apresentamos os resultados de estudo que objetivou entender a usabilidade no contexto da experiência de visita de 10 grupos familiares à exposição virtual “Biodiversidade: conhecer para preservar”, do Museu de Zoologia da Universidade de São Paulo (MZUSP), cuja sede presencial se situa na cidade de São Paulo. A coleta de dados consistiu na gravação das visitas virtuais realizadas pelas famílias, por meio do programa livre Flashback Recorder Express, e na realização de entrevistas semiestruturadas online com os referidos grupos. As gravações foram codificadas e analisadas por meio do programa de análise quanti- qualitativa Dedoose e as entrevistas foram transcritas e categorizadas. Os resultados indicam um alto índice de satisfação com a experiência de visitação virtual ao MZUSP por parte das famílias participantes, com destaque para o fato de se tratar de uma experiência de simulação e imersão. Por outro lado, o papel ativo por parte do visitante, inerente a esse tipo de vivência, traz desafios para o tema da usabilidade, no que concerne à criação de interfaces intuitivas para públicos variados. Ainda que em geral as dificuldades em torno da usabilidade tenham sido pontuais, o que indica a capacidade de superá-las de forma autônoma e intuitiva, elas estiveram presentes em 9 dos 10 grupos estudados, e sua superação pode ser menos ou mais desafiadora, dependendo dos equipamentos tecnológicos disponíveis e do grau de familiaridade tanto com a prática de visitar museus como com as tecnologias digitais.
Este texto é resultado da pesquisa realizada para construção do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) da Licenciatura Interdisciplinar em Educação do Campo da Universidade Federal de Campina Grande. O objetivo da referida pesquisa foi analisar as contribuições que a ação extensionista Pré-vestibular Solidário (PVS) do Centro de Desenvolvimento Sustentável do Semiárido (CDSA/UFCG) traz para a formação docente inicial e profissional de estudantes egressos da Licenciatura em Educação do Campo. Os objetivos específicos foram os seguintes: a) Mapear o perfil dos estudantes egressos da Educação do Campo que participaram do PVS e coordenadores da ação extensionista; b) Registrar a partir de documentos do PVS indicativos do trato à formação docente e prática educativa dos estudantes que ministraram aulas no PVS; c) Compreender, a partir das falas dos sujeitos da pesquisa, quais as contribuições do PVS para a formação docente. O desenvolvimento do processo investigativo pautou-se na pesquisa qualitativa, exploratória e de campo, sendo também de natureza básica, a qual visa à elaboração de novos conhecimentos, podendo ser úteis para pesquisas posteriores. Quanto aos procedimentos de coleta, utilizamos como instrumentos o questionário (aplicado com 06 egressos do curso) e a entrevista semiestruturada, realizada com um dos idealizadores da ação extensionista. Cabe salientar que as questões e debates relacionados à ação extensionista não se esgotam, na medida em que, articulada ao ensino e a pesquisa, e a partir das experiências vivenciadas, é parte constituinte da identidade profissional dos futuros docentes. Destacamos entre os resultados da pesquisa que o PVS tem uma grande implicância na vida dos sujeitos que participaram de suas atividades, de forma que eles veem na ação extensionista uma oportunidade de crescimento em sua formação pessoal, acadêmica e profissional, aprimorando aquilo que já sabem, e desenvolvendo novos saberes essenciais à sua prática educativa
RESUMOApesar da experiência do cooperativismo ser relativamente recente no Brasil, diversos trabalhos têm apontado sua importância para a melhoria da renda e da qualidade de vida de comunidades e grupos distintos em face de um cenário econômico e social marcado pela desigualdade e, sobretudo, pelas desigualdades de gênero. Embora as propostas de cunho coletivista e solidário sejam ainda estranhas ao modo de produção capitalista, estas produzem não só bens, mas principalmente, subjetividades. Enfocando uma cooperativa de costureiras na cidade de Catalão, GO e o seu respectivo procedimento de incubação através da INESSOL -Incubadora de Empreendimentos Sócio Solidários (vinculada a Universidade Federal de Goiás), neste trabalho serão analisados os dilemas e impasses presentes neste contexto, bem como os significados em jogo durante as reuniões no processo de diagnóstico pela incubadora. Estes encontros têm se constituído como espaços onde os sujeitos se constituem narrativamente, construindo e interpretando suas experiências, identidades e selves e também como um espaço de constituição da experiência. Uma categoria histórica construída através das singularidades individuais, mas principalmente através dos mecanismos hegemônicos em que a diferença e a subalternidade são construídas coletivamente (SCOTT,1999) dando emergência a categorias que atuam no direcionamento de uma nova forma de empoderamento feminino. PALAVRAS-CHAVE: Cooperativismo, Empoderamento Feminino, Incubadora.
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