A nutrição parenteral (NP) surgiu por volta de 1970 e é utilizada em pacientes que não estão aptos para realizar a alimentação via oral de forma efetiva. Assim como todo procedimento, possui riscos e benefícios que devem ser analisados pela equipe multiprofissional responsável pelo paciente. Durante sua utilização, deve-se fazer um monitoramento contínuo do paciente, visando diminuir a incidência das principais alterações metabólicas decorrentes da NP. Metodologia: Realizar uma revisão da narrativa acerca das principais complicações metabólicas após utilização da NP. Os dados foram retirados das fontes "PubMed", "Scielo" e "Google Scholar" em português e inglês, publicados nos últimos 10 anos. Discussão e Conclusão: A monitorização contínua do paciente submetido a NP é a melhor forma de prevenir possíveis complicações decorrentes desse procedimento. As principais intercorrências encontradas na NP são relacionadas a hidratação, balanço de eletrólitos, alterações lipídicas, infecção de cateter e trombose.
A pancreatite aguda é uma doença inflamatória do pâncreas, considerada autolimitada, podendo acometer tecido peripancreáticos e causar complicações como necrose local e até mesmo falência de múltiplos órgãos. A litíase biliar é responsável por 7% dos casos de pancreatite aguda, sendo mais comum em mulheres. O tratamento precoce da litíase biliar é responsável pela diminuição dos casos de pancreatite aguda biliar e consequentemente os números de internação por esta patologia. Dessa forma, este estudo objetiva analisar os prontuários dos pacientes com quadro de pancreatite biliar internados no HRAN durante o ano de 2018. Descrevendo as comorbidades, o quadro clínico, tempo de evolução da doença biliar, diagnóstico e tratamento dos pacientes portadores de pancreatite aguda biliar.Metodologia: Trata-se de um estudo qualitativo, quantitativo, descritivo, retrospectivo, transversal e documental extraído de prontuários eletrônicos de pacientes internados no HRAN durante o ano de 2018. Para compor a amostra, foram considerados como critérios de inclusão pacientes do sexo masculino e feminino, de todas as faixas etárias admitidos na UCG do HRAN que tiveram diagnóstico de pancreatite biliar durante o ano analisado. Foram excluídos todos os pacientes submetidos a colecistectomia que não tiveram diagnóstico de pancreatite biliar descrito no prontuário eletrônico.Resultados: Foram analisados 136 prontuários, dos quais 23 eram prontuários de pacientes que tiveram quadro de pancreatite aguda biliar no ano de 2018. Houve uma prevalência de pacientes do sexo feminino (77%). Em relação a comorbidades associadas, 26% dos pacientes eram portadores de HAS. O tempo de evolução da doença biliar foi entre 1 e 2 anos em 30% dos pacientes. O quadro clínico mais prevalente foi a presença de dor em hipocôndrio direito. A USG de abdome foi realizada em todos os pacientes analizados. A colecistectomia VLP foi realizada em 95% da amostragem. 39% dos pacientes teve a resolução do quadro em um tempo médio maior que um ano.Considerações finais: A pancreatite biliar é uma patologia com incidência importante no púlbico geral. O quadro clínico característico é a presença de dor em hipocôndrio direito. O exame diagnóstico mais comum é a realização da USG de abdome e a resolução total do quadro supera 1 ano na maioria dos pacientes.
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