Identifying and preventing the occurrence of separation-related problems (SRP) in companion animals are relevant to animal welfare and the quality of human-pet interactions. The SRP are defined as a set of behaviors and physiological signs displayed by the animal when separated from its attachment person. In cats, SRP has been insufficiently studied. Thus, the objective of this study was to develop a questionnaire for cat owners which identifies behaviors that may indicate SRP, as well as relates the occurrence of SRP to the management practices applied in the sampled cats. The associations of SRP with cats' characteristics, as well as owner, environmental, and management traits were investigated. The questionnaire was developed based on the scientific literature about separation anxiety syndrome in dogs and a few papers in cats, and it was completed by 130 owners of 223 cats. Analysis of owners' answers was done through categorization and acquisition of relative frequencies of each response category, followed by Fisher's exact test, chi-square tests in contingency table and Multiple Correspondence Analysis. Among the sampled animals, 13.45% (30 / 223) met at least one of the behavioral criteria we used to define SRP. Destructive behavior was the most frequently reported behavior (66.67%, 20 / 30), followed by excessive vocalization (63.33%, 19 / 30), urination in inappropriate places (60.00%, 18 / 30), depression-apathy (53.33%, 16 / 30), aggressiveness (36.67%, 11 / 30) and agitationanxiety (36.67%, 11 / 30) and, in lower frequency, defecation in inappropriate places (23.33%, 7 / 30). The occurrence of SRP was associated with the number of females living in the residence (P = 0.01), with not having access to toys (P = 0.04), and no other animal residing in the house (P = 0.04). Separation-related problems in domestic cats are difficult to identify due to the limited amount of knowledge regarding the issue. The questionnaire developed in this study supported identification of the main behaviors likely related to SRP in cats and could be used as a starting point for future research.
ResumoO gato doméstico tem sido representado simbolicamente ao longo do tempo de maneira bastante diversa, com conotações ora positivas, ora negativas. Também é paradoxal o modo como a sociedade historicamente interage com este felino de modo que a sua representação simbólica e interação direta com o ser humano, parecem caminhar juntas. No presente, o gato é um dos animais que mais sofre atos de crueldade, abandono e morte, possuindo inclusive reduzida taxa de adoção. Desta forma, este trabalho objetiva descrever brevemente as crenças e os usos rituais dos gatos em diferentes culturas, refletindo sobre como a simbologia deste felino se relaciona às questões éticas. A educação e a aplicação adequada das leis são apontadas como importantes fatores para modificar este paradigma especista e antropocêntrico incoerente com as perspectivas de uma ética animal. Palavras-chave: Ética animal. Gato doméstico. Simbologia. Especismo. Maustratos. INTRODUÇÃODesde muito cedo na história da humanidade os animais estão presentes na vida das pessoas e na composição social dos povos. No entanto, trata-se de uma interação cercada por contradições, pois ao mesmo tempo em que atualmente se verifica um crescimento no número de animais de companhia tratados como quasepessoas (SERPELL, 1989), muitos ainda são explorados economicamente como objetos ou são vítimas de crueldade e abandono. Sempre utilizamos animais não-humanos como fontes de alimento, pele e ossos para vestimentas e acessórios, 1 Doutoranda em Bioética, ética aplicada e saúde coletiva na Universidade Federal Fluminense (Associação ampla entre a UFRJ, UERJ, UFF e FIOCRUZ), Bolsista Capes. Niterói, RJ, Brasil.
Entende-se comportamento exploratório como uma atividade promovida por um estímulo novo e que consiste em atos e posturas que permitem a coleta de informações sobre um objeto, ou ambiente não familiar. A exploração possui fortes implicações na sobrevivência do indivíduo e na de sua espécie, ao facilitar a familiarização com situações de novidade. Este comportamento tem sido avaliado de forma mais significativa em humanos e só a partir da década de 1950 os estudos com animais não humanos começaram a ocorrer. Para gatos domésticos, a pesquisa nesta área ainda é muito tímida e a compreensão deste comportamento poderá auxiliar nas abordagens relacionadas a enriquecimento ambiental e bem-estar animal. Tendo em vista que o gato é hoje uma espécie de interesse, particularmente como animal de companhia, modelo de estudo para felinos em cativeiro e animal de experimentação, a avaliação da atual situação deste comportamento neste animal poderá auxiliar na busca de uma relação mais adequada com a sua manutenção propiciando um manejo orientado dentro de uma postura ética.
A permissão do livre acesso à rua e outros ambientes externos aos gatos domésticos (Felis silvestris catus) por seus tutores pode gerar muitos problemas. Os transtornos causados pela presença destes animais vão desde sérios impactos à fauna local das regiões com populações de gatos ferais e semi-domiciliados, até a disseminação de doenças graves. Gatos que não possuem áreas de vida delimitadas por seus tutores estão susceptíveis a sofrerem maus-tratos, contrair e disseminar patógenos e parasitos, sendo muitas das doenças veiculadas por eles, tidas como zoonoses. Portanto, o objetivo deste trabalho foi oferecer elementos e informações precisas que embasem uma reflexão acerca da importância de um manejo apropriado e tutela responsável do gato doméstico. Um método eficaz para solucionar os problemas associados ao livre acesso dos gatos à rua é a delimitação do espaço usado pelos mesmos. Animais que permanecem dentro de casa, em geral, estão seguros e com potencial de apresentar níveis adequados de bem-estar, além de não causarem impactos à fauna silvestre nem no bem-estar de outros animais domésticos.
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