Terapeutas comportamentais fornecem regras (Skinner, 1989) e sua atuação é considerada diretiva. A orientação é, portanto, o principal procedimento adotado por terapeutas comportamentais? Verificou-se a freqüência de orientações (descrição do comportamento com conseqüências explícitas ou implícitas) por terapeutas comportamentais experientes, se estas orientavam ação, reflexão ou prescreviam tarefas, e se eram específicas ou genéricas. Um terapeuta gravou 11 sessões com quatro clientes; outro, nove sessões com dois clientes; o terceiro, sete sessões com três clientes. Todos os terapeutas apresentaram baixa proporção de falas com orientação, indicando não ser esta uma estratégia muito usada. As flutuações indicaram poucas diferenças entre terapeutas e clientes. As orientações tenderam a ser específicas e as maiores distinções entre os terapeutas foram quanto ao tipo de orientação dada.
Mechanisms responsible for changes that occur in psychotherapy are subject to debate. The question is whether specific techniques or variables of the therapeutic relationship promote the effects of the therapy. Another question is whether behavioral changes produced by therapy are shaped by contingencies of the therapeutic relationship or if they are governed by new rules produced in therapy. In researches about emission of rules (orientation) and self emitted rules (self-orientation) prior to this research, no variables responsible for their emission were found. The use of the orientation strategy seemed to be determined either by the client, or by the therapist, sometimes by neither, and at times by the theme, and possibly by a complex combination of these and other variables. A detailed study of orientations and self-orientations in 81 sessions of behavior analytic therapy was carried out in this research to ascertain which variables were responsible for the emission of orientation and self-orientation in behavioral clinical interventions. The findings indicated that each therapist issued an average of 40 to 60 orientations during their nine sessions. The clients of both experienced and inexperienced therapists presented few self-orientations. The number of orientations decreased to less than half when only rules with different contents and functions were counted, indicating that therapists tend to functionally 'repeat' the rule. The selforientations decreased one quarter when those with different content and function were considered. The group of therapists issued more orientations for specific and generic action; similarly, the clients of these therapists issued more self-orientations for specific and generic action. Episodes of orientation/self-orientation were identified in the 81 sessions, occupying an average of one third of the sessions of experienced therapists, and one quarter of the sessions of inexperienced therapists. These episodes involved several types of intervention by the therapist besides orientation. Orientations were generally issued within the following context: clients report a situation they have experienced and the therapist makes some interventions. When clients show difficulty in assuming responsibility, facing and evaluating their behavior, the therapist provides rules. Clients usually agree with the rules they receive, but on one quarter of occasions they oppose them and, and in one sixth of occasions they receive new orientations. Two thirds of self-orientations were approved by the therapist, but there were also disapprovals. There was little correlation between the theme and the presence of orientation/self-orientation. Motivated clients received more orientation than unmotivated and resistant clients; the higher the client's level of education the greater the number of self-orientation. Ten percent of the sessions were evaluated by a judge, with satisfactory indices of judge-researcher agreement indicating external validity. Future researches should be conducted to correlate th...
A presente pesquisa buscou avaliar a capacidade de realização de atividades básicas e instrumentais de vida diária de idosos residentes em uma instituição de longa permanência localizada no interior do Estado de Mato Grosso. O objetivo da investigação foi avaliar se a condição dos internos era condizente com a modalidade de assistência que estavam recebendo. Para tal análise, foram utilizados o Índex de Katz e a Escala de Lawton, & Brody. A maioria dos internos somaram scores que indicavam independência para realização de atividades básicas da vida diária (ABVDs) como capacidade de tomar banho, vestir-se e alimentar-se. Outros 29% foram considerados independentes para as atividades instrumentais (AIVDs), como fazer compra e utilizar o telefone. Os resultados mostram que a maioria dos internos do asilo poderiam ser assistidos por instituições não-asilares, que possibilitassem maior convivência comunitária, tal como a casa-lar e outras modalidades de atendimento reconhecidas na Política Nacional do Idoso.Palavras-chave: Idoso; Asilo; Autonomia.
A literatura indica que mudanças em processos psicoterápicos podem ser promovidas tanto por controle por regras, quanto pela modelagem na relação terapêutica. Segundo Meyer (2009), os dois tipos de procedimentos estão envolvidos nos processos de mudança, em proporções diferentes, conforme o terapeuta e o cliente. Pergunta-se se são as técnicas específicas ou as variáveis da relação terapêutica que propiciam os efeitos Resumo: estudos anteriormente conduzidos pelas autoras não encontraram determinantes da formulação de novas regras em intervenções clínicas comportamentais para promover mudanças. O objetivo desta pesquisa foi verificar quais as variáveis responsáveis pela emissão de regras (orientações) em 81 sessões de terapia analítico-comportamental. As variáveis analisadas foram experiência terapêutica, antecedentes e consequentes das orientações, temas e motivação. Resultados mostraram que episódios de orientação foram identificados nas 81 sessões, ocupando em média um terço das sessões dos terapeutas experientes e um quarto das sessões dos terapeutas
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